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Arquitetura Sustentável

Materiais Recicláveis e Sustentáveis na Construção: Soluções para um Futuro Responsável

A construção do futuro passa pela eficiência, durabilidade e respeito pelo ambiente. Descubra quais os materiais sustentáveis que estão a mudar a forma como se projetam e constroem edifícios em Portugal.

Num contexto global marcado pela urgência de reduzir a pegada ecológica e otimizar os recursos, o setor da construção tem vindo a adotar soluções mais sustentáveis e circulares. A seleção de materiais recicláveis e sustentáveis na construção é um dos pilares desta transformação e uma das escolhas mais relevantes para projetistas, promotores e proprietários conscientes.

 

  1. Madeira Certificada e de Reflorestação

A madeira certificada é um dos materiais de construção mais antigos e versáteis. Quando proveniente de florestas geridas de forma sustentável (com certificação FSC ou PEFC), apresenta um balanço carbónico positivo, sendo uma opção renovável, biodegradável e de baixo impacto ambiental.

  1. Cortiça

Abundante em Portugal, a cortiça na construção sustentável é um excelente isolante térmico e acústico, 100% natural e reciclável. A sua extração não implica o abate da árvore, tornando-a uma matéria-prima exemplar em termos ecológicos.

  1. Tijolo de Terra Crua (Adobe)

O tijolo de terra crua, tradicionalmente utilizado em construção vernacular, está a regressar como solução contemporânea. É reciclável, possui inércia térmica e regula naturalmente a humidade interior. Tem impacto ambiental muito reduzido.

  1. Betão com Agregados Reciclados

O betão reciclado pode incluir agregados provenientes de demolições ou resíduos de construção. Esta solução contribui para a construção circular e reduz a extração de recursos naturais.

  1. Aço Reciclado

O aço reciclado é infinitamente reutilizável sem perda de qualidade. Quando reaproveitado, consome menos energia na produção e mantém excelentes propriedades estruturais. É ideal para estruturas modulares sustentáveis.

  1. Isolamentos Sustentáveis

Materiais como lã de ovelha, celulose reciclada, fibras de madeira ou algodão reaproveitado oferecem boas prestações térmicas e acústicas, sendo biodegradáveis e de produção com baixo impacto ambiental.

  1. Revestimentos Naturais e Recicláveis

Revestimentos como pedra natural, bambu, linóleo, cerâmica reciclada ou compósitos de resíduos industriais têm vindo a ganhar destaque pelo seu equilíbrio entre estética, durabilidade e sustentabilidade.

 

A escolha consciente de materiais recicláveis e sustentáveis é determinante para um setor da construção mais resiliente, inovador e ambientalmente equilibrado. Investir nestas soluções é investir num futuro com menos desperdício e maior eficiência.

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projecto, contacte-nos.

Planta de Casa: Exemplos e em Que Consiste

Planta de casa

Imagine-se a caminhar pela sua casa antes de erguer a primeira parede: cada divisão banhada pela luz perfeita, a circulação perfeita entre os espaços e detalhes pensados para o seu conforto. A planta de casa é esse mapa dos seus sonhos, a base para evitar imprevistos e criar uma casa que conte a sua história. Ao longo deste artigo, vai descobrir tudo o que precisa de saber para analisar, escolher e optimizar o layout ideal para o seu projecto residencial.

 

O que é uma planta de casa?

Uma planta de casa é um desenho técnico, com escala, que descreve a distribuição de ambientes, estruturas e circulações. Funciona como o guia para construtores, engenheiros e instaladores:

  • Define paredes, pilares e vigas
  • Indica portas, janelas e vãos de passagem
  • Mostra pontos de água, esgotos e ligações eléctricas
  • Representa mobiliário fixo (cozinha, casa de banho, roupeiros)

 

Componentes Principais de uma Planta

  • Escala

Escala reduzida (por exemplo, 1:50 ou 1:100) para relacionar medidas do desenho com as dimensões reais.

  • Cotas

Valores numéricos que indicam comprimentos de paredes, vãos e espaços de circulação.

  • Legenda e Simbologia

Explica símbolos de portas, janelas, louças sanitárias, pontos de luz e interruptores.

  • Orientação Solar

A seta do norte permite optimizar iluminação natural e conforto térmico.

  • Indicação de Níveis

Cotas de piso acabado e desníveis entre áreas (interior/exterior).

 

Casa Térrea

  • Ambientes num único piso, sem escadas
  • Ideal para famílias com crianças pequenas ou mobilidade reduzida
  • Facilidade de integração interior-exterior em jardins e pátios

 

Casa dois pisos (Rés-do-chão + Piso Superior)

  • Áreas sociais (sala, cozinha, sala de jantar) no rés-do-chão
  • Quartos e escritório no piso superior, garantindo privacidade
  • Aproveitamento vertical de terrenos urbanos de área reduzida

 

Plantas em OpenSpace

  • Cozinha, sala de estar e sala de jantar integradas num único espaço
  • Sensação de maior amplitude e flexibilidade de uso
  • Necessidade de estudo de fluxo de circulação e isolamento acústico

 

Normas e Regulamentação

  • Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU): pé-direito mínimo e condições de habitabilidade
  • Regulamentos municipais: recuos, implantação e índices de impermeabilização

 

Checklist para Escolher a Planta Ideal

  • Identificar número de quartos, home office, garagem e áreas de convívio
  • Analisar orientação solar e condicionantes topográficos
  • Definir orçamento e nível de personalização
  • Verificar cumprimento de todas as normas locais e nacionais

 

O que deve considerar ao analisar uma Planta

  • Funcionalidade e Fluxos: perceba se a circulação entre áreas sociais, íntimas e de serviço é lógica e eficiente.
  • Iluminação Natural: avalie a posição de janelas e vãos para garantir entradas de luz em todas as horas do dia.
  • Ventilação e Conforto Térmico: procure corredores de vento e soluções passivas (brises, beirais) para reduzir uso de climatização.
  • Privacidade e Acústica: confira a distância entre quartos e áreas de convívio, e o isolamento entre paredes e pisos.
  • Flexibilidade e Futuras Alterações: identifique espaços multifuncionais que permitam adaptar o uso ao longo dos anos.
  • Cumprimento Normativo: garanta que pé-direito, acessos e recuos cumprem RGEU e regulamentos municipais.
  • Sustentabilidade e Eficiência Energética: analise a orientação para painéis solares, aproveitamento de águas pluviais e materiais eco-friendly.
  • Orçamento e Viabilidade Construtiva: compare custos de fundações, estrutura e acabamentos propostos para evitar surpresas financeiras.
  • Valorização Imobiliária: considere como o projecto pode influenciar a liquidez e o preço de venda futuros.
  • Manutenção e Durabilidade: escolha revestimentos e soluções construtivas que reduzam custos de manutenção a médio e longo prazo.

 

Desenvolver a planta de casa é o primeiro passo para um projecto residencial bem-sucedido. A seleção entre casas térreas, de dois pisos ou em OpenSpace deve alinhar estética, conforto e orçamento.

Para avançar no seu projecto, consulte as nossas soluções personalizadas e solicite um orçamento sem compromisso.

Jardins Suspensos e Arquitetura Residencial: Quando a Natureza Sobe ao Andar de Cima

Jardins suspensos

Nas cidades cheias de betão e ruído, trazer um bocadinho de verde para casa tornou-se quase um luxo essencial. E é aqui que entram os jardins suspensos – uma solução criativa, bonita e amiga do ambiente que está a conquistar cada vez mais espaço na arquitetura residencial.

 

Afinal, o que são jardins suspensos?

Inspirados nos famosos Jardins da Babilónia (sim, aqueles das histórias antigas!), os jardins suspensos modernos podem aparecer em varandas, coberturas ou terraços. Estamos a falar de vasos pendurados, hortas verticais, paredes verdes ou sistemas mais técnicos como a hidroponia. Tudo pensado para aproveitar o espaço e dar nova vida às nossas casas.

 

Por que apostar num jardim suspenso em casa?

  1. Ar mais puro: As plantas ajudam a limpar o ar e tornam o ambiente mais fresco e agradável.
  2. Conforto térmico e menos barulho: Um pouco de verde ajuda a manter a casa mais fresquinha no verão e mais silenciosa.
  3. Estilo e valor: Para além de ficarem lindos, estes jardins também podem aumentar o valor da tua casa.
  4. Sustentabilidade com estilo: Rega automática, aproveitamento da água da chuva e uma ajudinha à biodiversidade – tudo isto é possível.

 

Mas nem tudo é “plantar e voilà”…

Para que tudo corra bem, é preciso planear com cabeça. Desde a estrutura do prédio à exposição solar e ao acesso para cuidar das plantas, tudo deve ser pensado em equipa: arquitetos, engenheiros e paisagistas juntos a dar vida ao projeto.

 

Os jardins suspensos são uma forma de trazer a natureza para mais perto, mesmo quando vivemos em apartamentos ou zonas urbanas. Além de serem lindos, ajudam a melhorar o bem-estar e o planeta. Na arquitetura de hoje, são uma opção inteligente, consciente e com muito estilo.

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projecto e à medida das suas expectativas. Contacte-nos.

Coberturas Ajardinadas

cobertura ajardinada

A integração de coberturas ajardinadas — também conhecidas como coberturas verdes — é cada vez mais comum em projetos residenciais contemporâneos. Estas soluções são mais do que elementos estéticos: representam uma abordagem funcional, ecológica e altamente eficiente do ponto de vista arquitetónico e urbano.

 

O que são coberturas verdes?

Trata-se da aplicação de vegetação sobre uma cobertura plana (ou com ligeira inclinação), utilizando camadas técnicas específicas para garantir a estanquidade, drenagem e suporte de vida vegetal. Existem dois tipos principais:

  • Coberturas extensivas: com vegetação de baixa manutenção (musgos, sedum, ervas).
  • Coberturas intensivas: com plantas maiores, relvados, até árvores — exigem maior estrutura e manutenção.

Aplicações em apartamentos e moradias

  • Apartamentos (coberturas de edifícios): Ideais para transformar a laje superior em espaço comum verde, melhorar o isolamento térmico e reduzir o escoamento pluvial.
  • Moradias unifamiliares:  Excelente opção para coberturas de garagens, anexos ou mesmo o volume principal, contribuindo para o conforto térmico e integração paisagística.

Vantagens arquitetónicas e técnicas

  • Isolamento térmico e acústico natural
  • Melhoria da eficiência energética
  • Aumento da biodiversidade urbana
  • Retenção e filtragem de águas pluviais
  • Valorização estética e económica do imóvel

Camadas técnicas de uma cobertura ajardinada

  1. Impermeabilização com resistência à raiz
  2. Barreira contra raízes (em sistemas intensivos)
  3. Camada de drenagem e retenção de água
  4. Filtro geotêxtil
  5. Substrato leve e adaptado
  6. Vegetação escolhida segundo o tipo de cobertura

O que considerar na fase de projeto?

  • Carga admissível da estrutura
  • Orientação solar e regime pluviométrico
  • Facilidade de manutenção
  • Sistema de rega e acessos técnicos

Um passo para a cidade verde

Ao integrar coberturas verdes em habitações, contribuímos não só para a qualidade de vida dos utilizadores, mas também para uma cidade mais resiliente às alterações climáticas.

No nosso atelier, temos experiência em soluções integradas de coberturas verdes, adaptadas ao contexto português e às exigências de cada projeto.

Hortas em Casa: Soluções para Apartamentos e Moradias

horta apartamento

A inclusão de hortas urbanas em contextos residenciais — nomeadamente em apartamentos e moradias — é hoje uma opção viável, funcional e valorizada pelos clientes mais conscientes. No atelier, entendemos estas hortas não apenas como tendência, mas como parte integrante de uma arquitetura sustentável e centrada no utilizador.

 

Apartamentos: otimização e criatividade

Nos projetos de apartamentos, o maior desafio é o aproveitamento do espaço disponível. Mas com um bom desenho, é possível integrar hortas até nos ambientes mais compactos:

Varandas com painéis verticais: estruturas leves em madeira ou metal, com vasos modulares, ideais para cultivar aromáticas e pequenos vegetais.

Jardins suspensos em janelas: aproveitamento de soleiras com floreiras integradas na caixilharia.

 

Mini-hortas de interior: pequenas estruturas com iluminação LED própria, ótimas para cozinhas modernas.

 

Do ponto de vista técnico, é essencial garantir:

Boa ventilação e exposição solar;

Substratos leves e bem drenados;

Acessibilidade para rega e manutenção.

 

Moradias: integração no espaço exterior

Em moradias unifamiliares, a flexibilidade espacial permite uma abordagem mais integrada ao desenho da horta:

Canteiros integrados em jardins ou decks;

Hortas modulares junto a muros ou divisórias;

Coberturas vegetadas com área de cultivo, que ajudam no conforto térmico da casa;

Estufas pequenas, perfeitas para zonas com clima mais rigoroso.

 

Aqui, o planeamento deve considerar:

A proximidade à cozinha (usabilidade);

A existência de fontes de água próximas;

O uso de materiais duráveis e integrados no conceito estético da casa.

 

As nossas dicas:

Em apartamentos, usar estrutura vertical com sistema de irrigação por capilaridade.

Em moradias, prever a horta já na fase de estudo prévio, de forma a integrá-la com o paisagismo.

Evitar improvisos: mesmo pequenas hortas precisam de planeamento técnico (drenagem, acessos, manutenção).

 

A arquitetura pode — e deve — ser um meio para uma vida mais sustentável. Com um bom projeto, uma horta em casa pode ser mais do que um elemento decorativo: pode ser parte ativa da vivência do espaço.

 

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projecto e à medida das suas expectativas.

Chegou a Primavera, Vamos Plantar!

A primavera chegou e trouxe consigo os dias mais longos, mais sol e, claro, a melhor época do ano para dar vida ao nosso espaço ao ar livre! Se está a pensar em plantar umas flores, ervas ou até mesmo criar um mini jardim na varanda, agora é a altura perfeita para começar. Vamos aproveitar esta estação para transformar a nossa casa num refúgio mais verde e acolhedor.

Porquê a Primavera é a Melhor Estação para Plantar?

A primavera é uma época de renascimento e crescimento. Com temperaturas amenas e mais horas de luz, esta estação oferece as condições ideais para começar a plantar. As flores começam a desabrochar, as árvores ganham folhas e, cá fora, tudo parece estar a acordar — e com isso, surge a vontade de levar um bocadinho dessa renovação para dentro de casa ou para o nosso jardim.

Dicas para Começar a Plantar

Se está a começar agora e não sabe bem por onde começar, aqui ficam algumas dicas simples:

  • Escolha plantas que se adaptem ao seu espaço: Se tem um jardim grande, pode apostar em plantas mais robustas e até árvores pequenas. Se vive num apartamento ou tem uma varanda, experimente plantas mais pequenas como suculentas ou ervas aromáticas. São práticas e ficam super bem!
  • Prepare o solo: Não basta simplesmente colocar as plantas na terra. O solo precisa de ser bem preparado — se for preciso, adicione fertilizante ou materiais para garantir que a drenagem e os nutrientes estão em equilíbrio.
  • Pense na estética e no layout: A arquitetura também pode inspirar a escolha e o posicionamento das plantas. Use-as para complementar o seu espaço, criando uma harmonia entre a construção e o verde. Além de bonitas, as plantas podem criar um ambiente ainda mais acolhedor.

Como é que as Plantas podem transformar a sua Casa?

Plantar não é só uma questão de estética — as plantas trazem benefícios reais para o seu bem-estar. Elas ajudam a purificar o ar, reduzem o stress e ainda tornam qualquer espaço muito mais agradável.

  • Plantas em casa: Seja no hall de entrada, na sala de estar ou na cozinha, as plantas podem dar aquele toque especial. Se o seu espaço não tem muita luz, experimente plantas como a espada-de-são-jorge ou a zamioculca, que se adaptam bem a ambientes mais escuros.
  • Jardins verticais e hortas urbanas: Se o seu espaço for mais pequeno, como uma varanda, um jardim vertical pode ser uma excelente solução. Para quem gosta de cozinhar, uma horta urbana pode ser uma ideia gira para cultivar as suas próprias ervas e temperos.

Mais do que uma atividade ao ar livre, plantar é um gesto que nos conecta com a natureza e nos ajuda a relaxar. Quando cuidamos das nossas plantas, estamos também a cuidar de nós. A sensação de ver algo crescer e florescer é incrível, e ainda por cima, faz-nos sentir mais tranquilos e realizados.

Vamos Plantar Juntos?

A primavera chegou e é a altura ideal para começar a dar vida ao seu espaço com plantas. Se está à procura de inspiração ou não sabe bem como integrar a natureza no seu projeto, nós estamos aqui para ajudar!

O que acha de começar o seu jardim de primavera agora?
Fale connosco para discutirmos as melhores opções para o seu espaço e criar um projeto à sua medida. Vamos transformar o seu espaço num lugar ainda mais especial!

Gostou deste artigo? Quer saber mais sobre como integrar plantas na sua casa ou jardim?

Estamos aqui para ajudar a tornar o seu projeto ainda mais verde e acolhedor. Contacte-nos.

Orçamentos de Casas: o que precisa saber antes de começar a construir

Construir (ou remodelar) uma casa é um dos maiores sonhos de muita gente. Mas, antes de pensar nos acabamentos, na cozinha perfeita ou naquela vista incrível da varanda… é preciso falar sobre o orçamento.

Se está a dar os primeiros passos e quer entender melhor como tudo funciona, este artigo é para si.

Porque é que o orçamento é tão importante?

Um bom orçamento não serve só para saber “quanto vai custar tudo”. Ele ajuda a:

  • Evitar surpresas no meio da obra
  • Tomar decisões com mais segurança
  • Controlar os gastos do início ao fim

Quando feito com detalhe e atenção, o orçamento é o seu melhor aliado durante todo o processo.

O que influencia o valor final?

Cada casa é única, por isso o orçamento também é. Mas há fatores que têm um peso grande no custo final. Veja alguns:

  • Localização do terreno (e suas características)
  • Tamanho da casa
  • Tipo de construção e materiais escolhidos
  • Complexidade do projeto
  • Acabamentos, equipamentos e nível de personalização

E claro, os honorários dos profissionais envolvidos também entram na conta (como o arquiteto, engenheiros, etc.).

Cuidado com estes erros comuns

Muita gente comete erros simples que acabam por sair caros no fim. Aqui vão alguns:

  • Começar sem orçamento fechado
  • Escolher materiais só pelo preço (sem pensar na durabilidade)
  • Não prever custos de licenças e taxas
  • Ignorar os custos com profissionais técnicos
  • Esquecer de reservar um valor para imprevistos (sim, eles acontecem!)

Quer evitar dores de cabeça? Aqui vão algumas sugestões práticas:

  • Estabeleça um limite de orçamento realista;
  • Partilhe esse valor com o arquiteto — juntos é mais fácil encontrar soluções criativas;
  • Trabalhe com um projeto bem definido antes de pedir orçamentos;
  • Compare orçamentos com atenção ao detalhe (não só ao valor final);
  • Pense a longo prazo — investir bem hoje pode poupar muito amanhã.

 

Com o apoio certo, o orçamento da sua casa pode (e deve!) ser algo tranquilo e claro. No nosso atelier, gostamos de trabalhar de forma transparente, sempre a adaptar os projetos ao que o cliente realmente pode e quer investir.

Se está a pensar construir ou remodelar, o primeiro passo é ter um bom planeamento — e nós podemos ajudar nisso.

Fale connosco para agendar uma reunião ou pedir um orçamento inicial.

Vamos analisar o seu caso com atenção, esclarecer dúvidas e, acima de tudo, ajudar a tornar o seu projeto realista e possível.

Legislação, regulamentação e normas

Legislação

 

As regulamentações e normas locais são essenciais para que os projetos estejam em conformidade com as exigências legais e que promovam um ambiente urbano sustentável e equilibrado. Construir uma casa envolve vários desafios, licenças, e legislação, mas com este artigo vai entender os principais regulamentos que orientam a atividade dos arquitetos nos diversos municípios.

Quer construir casa?
Construir uma casa envolve várias considerações, decisões e licenças importantes que merecem atenção. Neste sentido, antes de avançar, é preciso entender que um projeto envolve várias fases, desde a consulta das normas urbanísticas em vigor de cada município e gerais, regulamentos, planificação, licenças, entre outros, até à construção propriamente dita.

Alguns pontos chave que deverá ter em atenção:
Escolha do Local;
Licenças e Permissões;
Custos e Orçamento;
Sustentabilidade e Eficiência Energética;
Os projetos de casas vão muito além de simplesmente criar plantas e desenhos de arquitetura, trata-se de um processo que, tal como qualquer outro, passa por diferentes fases. Desde a análise das necessidades iniciais até a aprovação da obra, o projeto de uma casa envolve estudo prévio, programa preliminar e a solicitação de licenças de construção. É recomendável contratar um arquiteto pois ele poderá efetuar o enquadramento correto dos regulamentos e condicionantes por forma a poder obter ajuda ao longo de todo o processo.

Regulamentação Regional e Municipal
A nível local, o PDM (Plano Diretor Municipal) é o principal instrumento na gestão do território municipal. Os arquitetos, devem ter em consideração este plano que estabelece a estratégia de desenvolvimento urbanístico do município, definindo o uso do solo, as áreas de proteção ambiental e as zonas urbanizáveis.

Adicionalmente ao PDM, os Planos de Urbanização e Planos de Pormenor detalham o território em áreas específicas, estabelecendo normas precisas para a ocupação, uso e transformação do solo. Estes planos são essenciais para garantir a coerência e a integração dos novos desenvolvimentos no tecido urbano existente.

Além disso, os municípios geralmente têm também áreas específicas designadas como Áreas de Reabilitação Urbana, conhecidas como Zonas ARU, e Operações de Reabilitação Urbana (ORU), desempenhado um papel crucial no apoio a projetos de requalificação e reabilitação de edifícios antigos. Os projetos nestas áreas estão sujeitos a regulamentações que incentivam a requalificação do património edificado, promovendo a regeneração urbana e a melhoria das condições de habitabilidade e funcionalidade do espaço urbano.

Procura uma equipa para o seu projeto de arquitetura?
Se está a planear construir ou reabilitar, seja qual for o município, a equipa da A+D Studio está aqui para o ajudar. Contacte-nos para descobrir como podemos ajudá-lo a concretizar os seus sonhos!

Orçamento Projeto de Arquitetura

Orçamento

Para poder explorar os serviços de arquitetura e de um atelier de arquitetura é necessária uma compreensão clara das etapas envolvidas na solicitação de orçamentos. Descubra neste artigo como funciona o processo de pedido de honorários, entenda quanto custa um arquiteto e conheça a nossa abordagem na elaboração dos orçamentos.

O pedido de orçamento projeto arquitetura
Destacamos aos nossos clientes a importância crucial do pedido de orçamento. Na A+D Studio, não se trata apenas de disponibilizar um orçamento, mas também do compromisso de o realizar ajustado às suas necessidades e objetivos. Este processo não só evita erros futuros, mas também permite decisões que resultam numa economia de tempo e financeira.
Apenas precisa de nos fornecer informações detalhadas sobre o programa que pretende vir a incorporar no seu projeto para que possamos elaborar um orçamento e planeamento ajustado aos seus objetivos e necessidades.

Como funciona o pedido de orçamento?
As diversas etapas estão detalhadas nos passos abaixo:
1. Primeiro Contacto
Primeiramente, pode dar início ao processo ao entrar em contacto conosco, seja através do nosso formulário de contacto ou por telefone. Nesta fase inicial, pedimos que forneça informações gerais sobre o seu projeto, incluindo a localização, as principais necessidades e objetivos que gostaria de ver integrado no seu projeto.
2. Avaliação e Esclarecimento
Em seguida, entraremos em contacto para agendamento de uma reunião, que poderá ser online ou presencial, com o objetivo de esclarecer eventuais dúvidas e para obter informações adicionais.
3. Proposta de honorários e Cronograma
Posteriormente, com base nas informações recolhidas, apresentaremos a nossa proposta de honorários com um cronograma temporal para desenvolvimento das diferentes fases do projeto.
A nossa proposta apresenta uma explicação detalhada dos serviços que oferecemos, esclarecendo cada etapa do processo, desde a conceção até à conclusão. Nesta etapa, fornecemos informações específicas sobre os pagamentos associados a cada fase do projeto, garantindo uma compreensão clara e transparente.
4. Garantias e Reafirmação da Qualidade
Comprometemo-nos a assegurar qualidade em todas as fases do projeto. Esta garantia reflete a nossa dedicação em fornecer resultados que correspondam às suas expectativas. Ao reiterarmos estes compromissos, pretendemos reforçar a confiança na escolha dos nossos serviços.

Está à procura orçamento para projeto de arquitetura?
Estamos disponíveis para responder a todas as questões que possa ter ao longo deste processo e incentivamos a sua participação ativa para garantir que todas as suas expectativas são atendidas.
Assim, para obter o seu orçamento personalizado, contacte-nos.

Qual o preço de um projecto de arquitectura e de um arquiteto?

Qual o preço de um projecto de arquitectura e de um arquiteto?

Quando se fala em obras de reabilitação ou na construção de um edifício, uma das primeiras perguntas é quanto custa contratar um arquiteto e qual o custo de um projeto de arquitetura. Deste modo, consegue-se prever o montante necessário para construir o projeto dos seus sonhos e perceber um cronograma e respetivos custos fundamentais para o seu orçamento e gestão de expectativas.

O preço de cada profissional ou projeto depende de diversos fatores, entre eles a experiência e a complexidade do que é pedido. Porém, existe uma linha geral que permite ter uma estimativa de custos e que, consequentemente, se poderá transformar num orçamento. Em todo o caso, nada invalida o pedido de orçamento personalizado para conseguir ter acesso ao real custo do que pretende.

De modo a conseguir ajudá-lo a perceber o preço de um arquiteto ou de um projeto de arquitetura, reunimos neste artigo algumas informações relevantes.

 

O que faz um arquiteto?

A arquitetura envolve o processo e o produto do planeamento, conceção, e construção de edifícios ou outras estruturas. Assim, o profissional incumbido de desenhar e projetar edifícios é o arquiteto, que normalmente trabalha com engenheiros e empreiteiros na área de construção. Deste modo, coopera com todas as partes, com o intuito de coordenar e controlar a qualidade da obra.

Este profissional envolve-se em todas as fases do projeto, desde a conceção do conceito, construção até à sua conclusão. Apesar de não ser muito falado, a orientação arquitetónica está disponível para projetos de qualquer envergadura, mediante prazos de concretização distintos. Aliás, estes profissionais podem prestar serviços de consultoria, mesmo quando já existe um plano definido.

 

O que influência o custo de um arquiteto?

Conforme foi referido anteriormente, existem diversas formas de calcular os honorários de um arquiteto. Contudo, outra questão que se coloca é a seguinte: quais são os fatores que, de facto, influenciam o preço de um arquiteto em Portugal?

Tal como seria de esperar, as mais comuns prendem-se com a dimensão do projeto, o acompanhamento ou não de todo o processo de obra e, de forma habitual, a área total da edificação. Porém, existes outros aspetos:

  • Experiência do profissional;
  • O tipo e a quantidade de serviços oferecidos;
  • A complexidade do projeto;
  • Área geográfica onde se situa o edifício.

 

Preço arquiteto e projeto de arquitetura: em que é que se baseia?

Conforme foi explicado, existem algumas variáveis que influenciam na precificação de um projeto de arquitetura. Contudo, convém saber que em Portugal existiram um conjunto de regras que o governo implementou para o cálculo de honorários para projetos.

O primeiro surgiu em 1940 (RCHAP) e mais tarde, em 1972, (ICHPOP), sendo que este último se referia a projetos de obras públicas. Veio substituir o primeiro, cujo cálculo seria feito a partir de uma percentagem do valor da obra a executar. Mais tarde, em 2003, devido à livre circulação de pessoas e bens no espaço comunitário, assim como a livre concorrência do mercado, proibiu-se a fixação de tabelas de preços por parte das associações profissionais. Entre elas encontra-se a Ordem dos Arquitetos.

Atualmente, os profissionais de arquitetura estabelecem e aplicam os valores em conformidade com o seu trabalho. Contudo, existem essencialmente cinco formas de calcular os seus honorários:

 

  1. Custo em função do tempo despendido

Nesta modalidade é difícil determinar um valor em antemão, uma vez que só depois da conclusão do projeto é que se consegue apurar o número de horas gastos na execução do mesmo. Contudo, pode-se fazer uma estimativa que, tal como é possível perceber, poderá diferir do resultado final, que, entre outros, depende do número de alterações feitas.

 

  1. Preço em função do trabalho/valor fixo

Em função do que o cliente pedir, o profissional poderá apresentar um valor fixo pelo trabalho a ser executado. Neste caso, é importante saber em antemão o que está incluído no preço final para que não tenha nenhuma situação inesperada com o seu projeto.

 

  1. Cálculos em função de percentagem

Esta modalidade prevê que os valores dos honorários são definidos com base numa percentagem da estimativa de custos efetuada pelo arquiteto.
A estimativa de custos, tal como o próprio nome indica, tem como base registos feitos pelo profissional bem como nas informações que as entidades públicas e privadas dão para determinadas licenças. Posteriormente, o valor poderá ser acertado após o real custo da obra.

 

  1. Tabela de valor mediante a área

Muitos arquitetos optam por cobrar de acordo com o metro quadrado dos projetos. Porém, este nunca será um fator isolado, equacionando-se conjuntamente com as horas trabalhadas, reputação, complexidade do projeto ou a necessidade de obter licenças

 

  1. Percentagem dos custos de produção

Quando se fala em projetos de maior dimensão, normalmente construções ou remodelações totais, é comum que os profissionais cobrem uma percentagem dos custos totais da construção.

De modo geral, a empresa de arquitetura define a percentagem a pagar após ser considerado o custo total da obra. Assim, é considerada não só a planificação como todo o processo de demolição, construção, instalação de portas e janelas, entre outros.

Tal como seria de esperar, as percentagens variam em função da extensão dos serviços prestados.

 

Quais são os valores mais comuns para estes serviços?

Com base na informação acima, poderá compreender que os valores variam com base em diversos fatores e por esse facto recomendamos pedir um orçamento personalizado. Só assim conseguirá saber o quanto terá de gastar para ter o seu projeto. Se está à procura de arquiteto peça-nos o seu orçamento, teremos todo o gosto em ajudá-lo.

 

4 vantagens de contratar um arquiteto

Se ainda está reticente quanto à sua contratação, a A+D Studio dá-lhe 4 bons motivos para o fazer.

  1. Taxa de sucesso graças às obras planeadas

Independentemente de serem obras de remodelação ou construção, contar com um projeto detalhado ajuda a que a taxa de sucesso da obra seja maior. Assim, o cliente poderá tomar decisões antecipadamente, garantindo que a construção incluirá todos os detalhes pretendidos.

  1. Viabilidade da Obra

Apesar de se pensar que contratar um arquiteto é indispensável, a verdade é que só assim se consegue a viabilidade do projeto. Porquê? Porque, graças às suas formações e experiência, este profissional conseguirá informá-lo sobre diversas questões, entre as quais:

  • Aquisição do terreno ou imóvel;
  • Programa;
  • Implantação;
  • Como garantir soluções sustentáveis;
  • Quais os materiais a escolher e porquê

Em suma, este profissional irá analisar todas as soluções existentes para apresentar a que melhor se adapta às suas necessidades. Isso inclui a famosa relação qualidade-preço.

  1. Projeto personalizado

Algo com que um arquiteto se preocupa é, precisamente, o gosto e as necessidades do cliente. Como tal, irá tentar entender quais são as suas referências, apresentando um projeto funcional e que vá de encontro as suas expectativas.

  1. Cumprimento do projeto

Por último, mas não menos importante, a presença de um arquiteto garante o cumprimento do projeto. Tal acontece, pois, durante a execução da obra existe um acompanhamento técnico, garantindo a qualidade do projeto.

 

Quanto custa um projeto de arquitetura: as exigências que deve ter na contratação

De modo a que a elaboração dos projetos de arquitetura possa ser a correta, é fulcral encontrar profissionais adequados para realizar os serviços que pretende contratar. Assim, é importante ter em conta dois fatores.

  • Os diferentes projetos arquitetónicos

Cada projeto de arquitetura é único e requer competências específicas por parte dos profissionais envolvidos. Desde a conceção de uma moradia até à elaboração de um projeto de grande escala, as exigências variam significativamente. Assim, ao contratar um arquiteto, é essencial verificar se ele possui experiência e competências no tipo de projeto que deseja desenvolver. Tal garante não apenas a qualidade do trabalho final, mas também uma compreensão aprofundada das exigências específicas do projeto, resultando em soluções mais eficazes e inovadoras.

  • Diversos tipos de edifícios

Além da especialidade, existem arquitetos que se podem especializar em diferentes domínios, isto é, em diferentes tipos de projeto ou tipologias de propriedade. Estes fatores podem, inclusive, ter impacto nos orçamentos que são fornecidos ao cliente. Por exemplo, se se tratam de habitações unifamiliares, podem existir diversos projetos, com subdivisões que podem ser aplicadas:

  • Casa geminada: moradias similares que poupam nos custos, uma vez que reduz a área da fachada;
  • Casas em banda: encontram-se encostadas, mas têm apenas duas fachadas, e são muito económicas do ponto de vista dos custos da obra;
  • Habitação isolada: apresenta quatro fachadas, maior autonomia e privacidade. Contudo, é uma habitação mais cara por metro quadrado, dado que tem mais área de fachada;
  • Multifamiliar: alberga várias famílias num só espaço, como é o caso dos condomínios fechados, acesso por galeria, acesso por caixa de escadas, os prédios ou o acesso direto.
  • Unidade hoteleira, entre outros.

 

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