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Projeto de Arquitetura – Orçamento

Projeto de Arquitetura - Orçamento

Explorar os serviços de arquitetura requer uma compreensão clara das etapas envolvidas na solicitação de orçamentos. Explicamos-lhe como funciona o processo de pedido de honorários, perceba quanto custa um arquiteto e conheça a abordagem da A+D Studio Arquitetura na elaboração dos orçamentos.

Pedido de orçamento para o projeto arquitetura

Destacamos aos nossos clientes a importância crucial do pedido de orçamento. Na A+D Studio, não se trata apenas de disponibilizar um orçamento, mas também do compromisso de o realizar ajustado às suas necessidades e de acordo com os seus objetivos. Este processo não só evita erros futuros, mas também permite decisões que resultam numa economia de tempo e financeira para todos.

O cliente necessita de fornecer informações detalhadas sobre o programa que pretende vir a incorporar no seu projeto para que possamos elaborar um orçamento e planeamento ajustado aos seus objetivos e necessidades.

Como funciona o pedido de orçamento?

As diversas etapas que precedem e sucedem o pedido seguem a seguinte ordem:

  1. Primeiro Contacto

Inicialmente, pode dar início ao processo ao entrar em contacto conosco, seja através do nosso formulário de contacto ou por telefone. Nesta fase inicial, pedimos que forneça informações gerais sobre o seu projeto, incluindo a localização, as principais necessidades e objetivos que gostaria de ver integrado no seu projeto.

  1. Avaliação e Esclarecimentos

Seguidamente, dentro de um breve período de tempo, entraremos em contacto para agendamento de uma reunião que tem como objetivo o esclarecimento de eventuais dúvidas e para obter informações adicionais.

  1. Proposta de honorários e Cronograma

Posteriormente, e com base nas informações recolhidas, apresentaremos a nossa proposta de honorários com um cronograma temporal para desenvolvimento das diferentes fases do projeto.

  1. Detalhes dos Serviços

Finalmente, apresentamos uma explicação detalhada dos serviços que oferecemos, esclarecendo cada etapa do processo, desde a conceção até à conclusão. Nesta etapa, fornecemos informações específicas sobre os pagamentos associados a cada fase do projeto, garantindo uma compreensão clara e transparente.

  1. Garantias e Reafirmação da Qualidade

Comprometemo-nos a assegurar qualidade em todas as fases do projeto. Esta garantia reflete a nossa dedicação em fornecer resultados que correspondam às suas expectativas. Ao reiterarmos estes compromissos, pretendemos reforçar a confiança na escolha dos nossos serviços.

 

Está à procura de um orçamento para projeto de arquitetura?

Estamos disponíveis para responder a todas as questões que possa ter ao longo deste processo e incentivamos a sua participação ativa para garantir que todas as suas expectativas são atendidas. Portanto, para obter o seu orçamento personalizado, contacte a equipa de arquitetos da A+D Studio Arquitetura.

Reabilitação de casas

Reabilitação

Reabilitação de casas

As casas antigas possuem um património histórico e arquitetônico único o que com que se distingam das habitações modernas. Sabia que ao reabilitar e recuperar um edifício antigo, está simultaneamente a reduzir a nossa pegada ambiental? Isto ocorre porque muita matéria-prima já existente é aproveitada, preservando, ao mesmo tempo, a sua integridade original e contribuindo para perpetuar o seu legado histórico.

Apesar de parecer um processo simples, é importante ter em consideração que reabilitar casas antigas é um desafio considerável, atendendo que estas maioritariamente detém patologias graves, muitas delas provenientes de infiltração de águas pluviais que danificam por vezes elementos estruturais e não estruturais.

Neste sentido, importa ser elaborado previamente um relatório prévio de avaliação ao estado de conservação do imóvel recolhendo o máximo de elementos que nos permita fazer um diagnóstico do estado de conservação do edifício.

 

Quais são as vantagens de reabilitar casas antigas? E desvantagens?

Se ainda tem algumas reticências em relação a reabilitar um edifício, saiba que as são as vantagens de adquiri-lo e reabilitá-lo são:

  1. Preservação da história: a reabilitação de habitações antigas permite preservar a sua história e a sua arquitetura original, tornando-a num marco cultural e histórico da comunidade;
  2. Reutilização de materiais antigos: ao reconstruir uma casa antiga, é possível reutilizar materiais da época, tais como madeira, tijolos e azulejos, contribuindo assim para um projeto mais sustentável e ambientalmente responsável;
  3. Imóvel com identidade: a reabilitação de habitações antigas permite a preservação do seu estilo único e a sua personalidade, tornando-a num edifício acolhedor e único.

Quanto às desvantagens de reconstruir uma casa antiga, incluem-se os problemas estruturais que precisam ser resolvidos antes da reconstrução, o tempo do projeto (por norma, leva mais tempo a reabilitar uma casa antiga do que uma nova) e os desafios durante a construção.

Contudo, importa salientar que, ainda que aparentemente complexas, as desvantagens da reabilitação de habitações antigas podem ser eficazmente ultrapassadas com o recurso a uma equipa técnica competente e dedicada.

 

Existem apoios para reabilitar casas antigas?

Atualmente, existem algumas créditos destinados à reconstrução de casas antigas. No entanto, existe ainda um outro apoio: o IFRRU 2020.

O IFRRU 2020 é um apoio para reabilitação de edifícios antigos que consiste na atribuição de crédito para apoiar projetos de reabilitação e revitalização urbana, destinado a entidades singulares ou coletivas, públicas ou privadas.

Este apoio abrange:

  • Reabilitação total de edifícios com 30 anos ou mais. Caso não tenham 30 anos, têm que demonstrar um nível de conservação igual ou inferior a 2, isto é, mau ou péssimo;
  • Intervenção em edifícios de habitação social e espaço público;
  • Reabilitação de espaços e/ou de unidades industriais abandonadas.
  • Além destas condições, os edifícios que sofram intervenção devem ser usados para habitação ou para servir outras atividades económicas, seja para utilização coletiva ou não.

 

O que se deve ter em conta ao reconstruir uma casa antiga?

Ao reconstruir uma casa antiga, existem alguns aspetos importantes a ter em consideração, tais como:

  1. Preservação da arquitetura original é importante preservar a aparência e a integridade da arquitetura original, incluindo elementos como janelas, portas, revestimentos ou tetos;
  2. Materiais de construção: devem-se usar materiais de construção adequados e compatíveis com a arquitetura original para garantir a integridade e a durabilidade da estrutura;
  3. Fundações: é crucial verificar e, se é ou não necessário, reforçar as fundações da casa para garantir a sua estabilidade e segurança.
  4. Instalações elétricas e hidráulicas: é necessário atualizar as instalações elétricas e hidráulicas para satisfazer as necessidades modernas, sem comprometer o caráter original da casa;
  5. Isolamento térmico e acústico: é importante garantir o isolamento térmico e acústico adequado para garantir o conforto e a eficiência energética da casa;
  6. Respeito às normas de construção: deve-se garantir que a reconstrução da casa corresponda às normas e regulamentos de construção locais.

 

Ideias para restaurar casas antigas

Se tomou ou esta a pensar tomar a decisão de investir numa habitação antiga com o intuito de a reabilitar, é provável que esteja à procura de inspiração para concretizar os seus objetivos.

Para isso, partilhamos consigo algumas ideias para a reabilitação da sua habitação:

  1. Preservar os elementos históricos, mantendo elementos originais da casa, como pisos, janelas, portas e revestimentos, para preservar a sua integridade histórica;
  2. Reutilizar materiais antigos, tais como tábuas de madeira, tijolos e azulejos, aplique-os em novos projetos de design de interiores para complementar o estilo original da casa;
  3. Adicionar espaços modernos, tais como cozinhas, casas de banho e quartos, mantendo a integridade e o estilo da casa antiga;
  4. Criar jardins, como por exemplo, um jardim de inverno, para complementar a beleza da casa antiga e ter um espaço tranquilo para relaxar;
  5. Iluminação adequada, fazendo uso da luz natural e iluminação artificial para destacar elementos arquitetônicos e criar um ambiente acolhedor;

Para garantir que consegue uma reconstrução que cumpra não só os requisitos legais como também o orçamento para a casa, aconselha-se vivamente a colaboração com profissionais especializados. Neste contexto, o apoio de um arquiteto, revela-se imprescindível.

 

Procura uma solução para reabilitar a sua casa antiga?

Peça-nos um orçamento e descubra como é que o podemos ajudar a reconstruir a sua casa antiga.

Recuperar uma casa antiga

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Recuperar uma casa antiga

Para iniciar um projeto de recuperação de uma casa antiga, é essencial perceber quais são os requisitos necessários para o licenciamento. Deve inicialmente, certificar-se se as obras planeadas carecem ou não de controlo.

A comunicação prévia consiste numa declaração que, quando devidamente elaborada, autoriza o interessado a prosseguir imediatamente certas atividades urbanas após o pagamento das taxas aplicáveis, sem necessidade de solicitar permissões adicionais. Esta modalidade de procedimento possibilita a realização de diversas obras:

  • construção
  • reconstrução
  • ampliação
  • alterações

Para tal, têm de estar enquadradas nos diversos contextos:

  • Se encontram dentro de área abrangida por loteamento ou plano de pormenor, desde que se refere a obras de reconstrução que não impliquem o aumento na altura da fachada ou no número de pisos.
  • Sejam referentes a obras localizadas numa “Área de Frente Urbana Contínua Consolidada”, que estejam em conformidade com o plano diretor municipal e das quais não resulte numa construção mais alta do que a altura predominante das fachadas da linha edificada do lado da rua onde se insere a nova construção, entre as duas transversais mais próximas, em ambas as direções.
  • Estão relacionadas à construção de piscinas associadas à construção principal.
  • Tenham sido precedidas por uma informação prévia favorável, conforme estipulado nos termos dos n.ºs 2 e 3 do artigo 14.º do Regulamento Jurídico da Urbanização e da Edificação.

 

Comunicação prévia de obra de edificação

  1. Este processo compreende os seguintes passos:
  2. Submissão do pedido e pagamento da taxa respetiva pelo requerente
  3. Verificação dos documentos instrutórios pelos serviços municipais
  4. Análise do pedido, pelos serviços municipais
  5. Deferimento pelos serviços municipais
  6. Cálculo das taxas e notificação ao requerente para pagamento
  7. Pagamento efetuado pelo requerente

 

Comunicação prévia de obra de edificação simplificada

Esta modalidade permite ao requerente comunicar previamente as obras de edificação.

O início das obras é autorizado após uma comunicação prévia bem instruída e o pagamento das taxas aplicáveis à intervenção urbana. A documentação que confirma a submissão à Câmara Municipal e o pagamento das taxas serve como título para essa comunicação prévia.

As substituições de materiais de revestimento exterior ou telhados que não alterem a implantação, juntamente com mudanças de cor, estão sujeitas a um processo simplificado de instrução nos seus procedimentos.

No entanto, se o imóvel for de INTERESSE PATRIMONIAL… o procedimento a instruir será um Licenciamento.

 

Operações Urbanísticas Envolvendo Demolição

A Lei n.º 79/2017, de 18 de agosto, destinada a instituir medidas de preservação do patrimônio azulejar e que alterou o RJUE, estabelece que estão sujeitas a controlo prévio de licenciamento as intervenções urbanísticas que resultem na remoção de azulejos das fachadas. Tal aplica-se independentemente da sua confrontação para espaços públicos ou logradouros. No caso das operações urbanísticas descritas nas alíneas a) a e) e i) do n.º 2 do artigo 4.º, a demolição de fachadas revestidas com azulejos ou a remoção destes requer licença específica da Câmara Municipal, podendo ser motivo de recusa, exceto em circunstâncias devidamente justificadas e autorizadas pela ausência ou valor patrimonial limitado dos azulejos.

Por outro lado, nos termos definidos no artigo 157º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), a demolição de edifícios deve ser autorizada quando:

  1. Quando for necessária para a execução de plano de urbanização ou plano de pormenor;
  2. Quando for integrada em operação de reabilitação urbana, prevista no quadro de uma unidade de execução ou de plano intermunicipal ou de plano municipal;
  3. Quando os edifícios careçam de condições de segurança ou de salubridade indispensáveis ao fim a que se destinam e a respetiva beneficiação ou reparação for técnica ou economicamente inviável;
  4. Quando as características arquitetônicas dos edifícios ou a sua integração urbanística revelem falta de qualidade ou desadequação.

Assim, as intervenções urbanísticas que envolvam a demolição de estruturas, é necessário que o pedido inclua um relatório detalhado sobre o imóvel a demolir. Esse relatório deve conter a memória descritiva, levantamento fotográfico, levantamento arquitetônico ou qualquer outro método que permita uma avaliação completa da proposta de demolição.

Os serviços municipais podem autorizar a realização da demolição, desde que justificada, com a condição de que haja contacto prévio com a Divisão Municipal de Património Cultural. Esse contacto visa avaliar a relevância para o Banco de Materiais dos elementos construtivos removidos, tais como cantarias, ferros forjados, azulejos, carpintaria, entre outros.

 

Procedimento Simplificado

Para além do estipulado na Lei n.º 79/2017, de 18 de agosto, estão sujeitas a um procedimento simplificado, no que diz respeito à instrução dos processos, as obras que envolvem a substituição de materiais de revestimento exterior ou de cobertura, contanto que não impliquem alterações à implantação, assim como às alterações de cor.

Os elementos instrutórios para esta autorização incluem os elementos especificados no formulário próprio de cada Câmara Municipal. Para tais operações urbanísticas, a memória descritiva e justificativo deve sempre mencionar as cores, fazendo referência à paleta de cores RAL ou NCS (Sistema Natural de Cores), ou, quando aplicável, apresentar uma amostra da cor ou do material a ser utilizado, além de detalhar os materiais utilizados nas fachadas e na cobertura.

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo na reabilitação o seu imóvel, selecionando as melhores soluções para o seu projeto e à medida das suas expectativas.

Certificação energética em casas antigas

Reabilitação - Certificado energético

Certificação energética em casas antigas

Como explicamos num outro artigo, certificação energética é um documento que avalia o desempenho energético de um edifício,  atribuindo-lhe uma classificação de eficiência energética numa escala de A+ (mais eficiente) a F (menos eficiente). Este processo envolve uma análise das características do edifício, os materiais com que foi construído, incluindo isolamento, sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, entre outros. No nosso país, a certificação energética é obrigatória tanto para edifícios novos como para os existentes, quando estes são colocados para venda ou arrendamento.

O certificado energético é obrigatório em casas antigas?

No que diz respeito à legislação portuguesa sobre a certificação energética de edifícios antigos, esta é regida pelo Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto. Este, estabelece as normas e procedimentos para a certificação energética em Portugal, incluindo a obrigatoriedade do certificado energético em casa antigas a partir do momento em que são colocadas à venda ou para arredar.

O certificado tem de ser apresentado aquando da celebração do contrato de compra/venda ou arrendamento, atestando, que a informação sobre a que classe energética o imóvel pertence. Os edifícios que sejam alvo de intervenções superiores a 25% do seu valor são obrigados a solicitar a emissão do certificado energético.

Quando se trata de casas antigas em Portugal, a certificação energética pode ser um desafio devido às características específicas destes edifícios devido às paredes, janelas desatualizadas e sistemas de aquecimento ineficientes ou inexistente. Ainda assim, é fundamental cumprir com a legislação em vigor, que não só permite aos proprietários compreenderem o desempenho energético das suas propriedades, como também informa potenciais compradores ou inquilinos sobre os gastos/custos de energia associados.

Situações que dispensam a apresentação de certificado energético

Existem no entanto algumas situações específicas em que a apresentação do certificado energético não é obrigatória. De acordo com a legislação em vigor, algumas das situações que dispensam a apresentação deste certificado incluem:

  • Os edifícios unifamiliares na medida em que constituam edifícios autónomos com área útil igual ou inferior a 50m2;
  • Os edifícios de comércio e serviços devolutos, até à sua venda ou locação depois da entrada em vigor do presente diploma;
  • Os edifícios em ruínas;

Para mais informações consulte o nosso artigo ou através do website oficial da ADENE.