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Arquitetura

De que estamos à espera para Projectar o Futuro?

Projetar o futuro

Tal como mencionamos no nosso artigo Cidades e Edificios Sustentáveis, e acordo com o relatório das Nações Unidas, a população mundial vive 50% em cidades, prevendo-se que aumente para 70% até 2050. Com este crescimento das cidades e a subida drástica das temperaturas, é urgente que o sector do planeamento e construção estejam alinhadas e legislados com práticas de construção verde/sustentáveis.

Os Edificios sustentáveis requerem uma abordagem integrativa, o que significa ver o edifício como um todo, tendo em conta a relação entre as diferentes partes do que o compõe. Por exemplo, o desenho da fachada tem um impacto não só na iluminação natural, como no projeto de iluminação e também na eficiência energética.

A metedologia a adotar no projeto requer pensar no edifício como um todo, e ao longo do ciclo de vida deste, para identificar e quantificar os efeitos ambientais ao longo da vida dos materiais ou produtos utilizados. Não basta adquirir um material obtido próximo do edifico, mas sim entender onde as matérias-primas foram extraídas, para obter uma visão completa do seu impacto no ambiente.

Quando se procura um edifício com um alto desempenho, não basta simplesmente majorar o quão verde é o seu edifício… é necessário questionar o quanto verde é o processo de planeamento.

Pensar num edifício verde requer um afastamento das práticas padrão que tradicionalmente trabalham como entidades separadas, esta mudança de paradigma é fundamental para a criação de edifícios mais sustentáveis.

 

“Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou. É preciso ir mais longe” 

Albert Einstein

 

O nosso maior desafio, numa sociedade em constantes mudanças,  tem como base o planeamento dos edificios para se adaptarem às mudanças futuras e serem projetados para resistir ao passar do tempo.

Na A+D Studio estamos certos que esta abordagem ajudará a criar comunidades mais vitais, espaços internos e externos mais saudáveis assim como ligações mais fortes com a natureza.

Podemos ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projeto e à medida das suas expectativas.

Reabilitação de Edificios low cost e sustentável

Low cost

Sabia que é possível construir e reabilitar a baixo custo reaproveitando materiais e utilizando recursos sustentáveis e reciclados? No nosso país dispomos de ecoprodutos nacionais com certificados internacionais.

Conjugar a sustentabilidade ambiental à construção e reabilitação de edifícios é possível de ser feita numa versão low cost,. No entanto é importante clarificar a conotação pejorativa de low cost que não é ser rápido e de má qualidade.

Ser low cost é ter preocupações sustentáveis aliando a esse princípio conceitos inovadores na aplicação destes materiais.

Na opinião da A+D Studio, o conceito low cost deve ser entendido como “um projeto que sintetiza as condições de mercado, respeita o ambiente, reutiliza recursos, incorpora a mais recente tecnologia e resulta numa obra que se espera contribuir para a valorização do meio, sem o agredir e concebido para durar”.

Consideramos que esta otimização é conseguida através de uma rentabilização máxima de todos os investimentos no processo de construir. Neste sentido, a construção de edifícios deverá seguir os princípios da arquitetura sustentável tirando o máximo partido dos recursos naturais e dos recursos existentes para garantir, com a mínima intervenção na paisagem, o máximo de conforto e uma maior durabilidade dos edifícios.

Construção e reabilitação, a baixo custo, implicam que o projeto tenha em conta o levantamento das características e da história da região que, ao mesmo tempo, levam a que as estruturas metálicas substituam o Betão armado, e se aposte na melhoria da ventilação e da iluminação natural das casas. Em relação aos materiais, a eficiência passa pela instalação de lâmpadas de baixo consumo, materiais naturais de isolamento, caixilharias eficientes e redutores de caudais. Muito importante também é a necessidade da criação de um manual de utilização dos aparelhos e da sua manutenção.

Na A+D Studio apresenta sempre esta perspectiva sobre todos os seus projetos de arquitetura. Se pretendem reabilitar e tem a mesma perspectiva que nós, contacte-nos, ajudamos em todo o processo.

 

Como tornar a sua casa eficiente e reduzir o consumo energético?

A maioria dos edifícios existentes em Portugal não possui qualquer tipo de isolamento térmico. Se a sua casa fôr anterior a 1990 e não foi alvo de qualquer tipo de obras de melhoria é possível que não disponha de qualquer isolamento. Deverá projetar a sua casa diminuindo as necessidades de consumo de energético e recorrendo a fontes de energia renovável.

Procura uma casa eficiente? A A+D Studio vai indicar-lhe 8 medidas que devera ter em consideração antes de avançar com pedidos de orçamento para um projecto ou obra energeticamente eficiente, bem como os cuidados a ter no seu acompanhamento, bem como outras boas práticas que muitas vezes não são tidas em conta.

De um modo geral, as casas com eficiência energética apresentam as seguintes características:

  • Isolamento nas coberturas – A aplicação de isolamento nas coberturas permitem conservar a temperatura no interior das habitações melhorando o conforto das mesmas, simultaneamente minimizam a necessidade da utilização de equipamentos para aquecer e arrefecer os espaços;
  • Isolamento nas paredes – Do ponto de vista da eficiência energética o isolamento pelo exterior é a forma de aplicação mais adequada, pois o mesmo garante uma aplicação uniforme, corrigindo eventuais pontes térmicas da envolvente. Adicionalmente, também dá mais garantias relativamente a humidades e condensações futuras.

A informação sobre a resistência mecânica do isolamento vem patente nas fichas técnicas do mesmo, pelo que aconselhamos a informar-se pedir esta informação, o isolamento deverá resistir a impactos de objetos, principalmente nos pisos térreos. Pode escolher a textura do revestimento que pretende, bem como a cor.

Avalie o impacto da sua opção para assegurar a manutenção da imagem e estética da parede exterior. Poderá não conseguir isolar devidamente as zonas de pontes térmicas (pilares e vigas).

Consulte um técnico ou instalador para assegurar o melhor desempenho da solução escolhida. Como alternativa, no caso de paredes de alvenaria com caixa de ar, poderá optar por injetar isolamento para o seu interior.

  • Isolamento das janelas – janelas eficientes, contribuem para aumentar o isolamento térmico e acústico das habitações. Mais uma vez aconselhamos a pedir as fichas técnicas do produto, encontrara os coeficientes nas mesmas.
  • Sistemas de ventilação – A ventilação e renovação do ar interior pelo ar novo admitido do exterior deve ser feita de uma forma controlada. A legislação em vigor requer uma taxa de renovação mínima de ar de pelo menos 40% por hora do ar numa habitação.
  • Sistemas solares térmicos – No nosso pais temos um valor médio de 2200 a 3000 horas de sol por ano no continente e entre 1700 e 2200, respetivamente, nos Açores e Madeira. A energia solar térmica permite reduzir o valor da sua fatura de energia.

A energia solar térmica é uma fonte de energia renovável inesgotável que pode garantir até cerca de 70% das suas necessidades de água quente;

  • Sistemas solares fotovoltaicos – a energia solar fotovoltaica permite produzir e consumir localmente energia elétrica.

A tecnologia dos sistemas solares fotovoltaicos tem um elevado potencial de integração nos edifícios, habitualmente utilizado como elemento constituinte da cobertura ou da fachada.

  • Proteções solares – As proteções solares têm como principal objetivo o controlo da entrada de calor proveniente da radiação solar e da luz para o interior da habitação.

No inverno é importante que estas proteções possam ser abertas para maximizar os ganhos solares, melhorando assim o conforto. por outro lado, na estação no verão as proteções deverão permitir o controlo dos ganhos solares de forma a evitar excesso de energia solar, que por sua vez dará origem ao sobreaquecimento dos espaços.

  • Edifico Novo – Se considera construir a sua nova habitação é fundamental ter em consideração a correta orientação solar da casa assim como os aspetos anteriormente mencionados.

Após a nossa explicação, se está a considerar projetar a sua casa, estamos disponíveis para o ajudar a reduzir o seu consumo energético. Como?

Quer saber mais informações sobre como melhorar ou construir uma casa eficiente energeticamente? Contacte-nos

Cidades e edifícios sustentáveis

Atualmente a população mundial vive 50% em cidades, prevendo-se um aumento de 20% até 2050. Com o crescimento das cidades e a subida galopante das temperaturas, torna-se cada vez mais urgente que o sector do planeamento e construção estejam alinhadas e legislados para práticas de construção sustentável/verde.

A construção, os edifícios e um planeamento sustentável e consciente do território é fundamentalmente para um processo de melhoria contínua. É um processo em que através de boas práticas no presente se tornaram as práticas padrão de amanhã, uma base crescente para níveis cada vez mais altos de desempenho.

Na A+D Studio, estamos certos de que a construção verde ajudará a criar comunidades mais vitais, espaços internos e externos mais saudáveis assim como ligações mais fortes com a natureza. O movimento de construção verde esforça-se para efetuar uma mudança permanente nas práticas usuais de projeto, de planeamento, de construção e nas operações, resultando num menor impacto, mais ambientes construídos sustentáveis e, em última análise, regenerativos.

Quer nos Edifícios quer nas comunidades, incluindo os recursos utilizados usualmente na construção dos mesmos e a energia, água e materiais necessários para operá-los têm um efeito significativo no meio ambiente e saúde humana.

A utilização dos edifícios, em conjunto com o sector da construção, é responsável por

Cerca de 39% de todas as emissões de carbono no mundo (Global Status Report 2017), sendo a fase de utilização dos edifícios, responsável por cerca 28% dessas emissões, relacionadas sobretudo com a energia consumida quer para aquecimento como para arrefecimento (correspondendo a 40% no contexto europeu).

São necessárias ferramentas e processos adequados para ajudar os projetos a atingir soluções integrativas, sinérgicas e sustentáveis, dando especial enfase:

ÁS PESSOAS (Capital SOCIAL) – Em que todos os custos e benefícios para as pessoas que projetam, constroem, vivem, trabalham e constituem a comunidade local e são influenciados, direta ou indiretamente, por um projeto.

O PLANETA (Capital NATURAL) – Em que todos os custos e benefícios de um projeto no ambiente natural, local e global.

O LUCRO (Capital ECONÓMICO) – Em que todos os custos e benefícios econômicos de um projeto para todos as partes interessadas (não apenas o proprietário do projeto).

O termo externalidades é usado por economistas para descrever custos ou benefícios incorridos por partes que não são parte de uma transação.

Por exemplo, o preço de compra de um carro não leva em conta o desgaste que vai ter nas vias públicas ou a poluição que vai colocar no meio ambiente. Para alterar o

processo de avaliação para explicar essas externalidades negativas, os profissionais da construção exigem novas métricas.

Os edifícios verdes possuem processos e sistemas de classificação que começaram a encorajar a quantificação de externalidades. O foco passa a ser em primeiro lugar as métricas ambientais, mas a lista está a aumentar para incluir indicadores como a justiça social e saúde pública.

A Sustentabilidade e “verde”, muitas vezes usados de forma intercambiável, e são mais do que apenas reduzir impactos. Sustentabilidade significa criar locais ambientalmente responsáveis, saudáveis, justos, equitativos e lucrativos. Esverdear o ambiente construído significa olhar de forma holística para os aspetos naturais, humanos e económicos.

A A+D Studio Arquitetura procuramos tornar o mundo em que vivemos mais sustentável, recorrendo a ferramentas e materiais cada vez mais ecológicos e sustentáveis. Se pretende um projeto orientado para o futuro, contacte-nos.

 

Arquitetura sustentável e o projeto de arquitetura

Aquando da revolução Revolução Industrial, durante o presente século, verificou-se um aumento do poder de compra da população e consequentemente um incremento no consumo de energia.

A alteração nos hábitos, provocou assim um aumento do consumo quer em matérias-primas como em energia, tornando inevitável a existência de uma crise ambiental global, como a desertificação e o abate de florestas, os níveis crescentes de dióxido de carbono causados pelas emissões dos sistemas de aquecimento dos edifícios, entre outros contributos que hoje em dia tão bem conhecemos. É sobretudo por questões razões ambientais que os cidadãos procuram por soluções que reúnam padrões mais elevados para a execução não só de novos edifícios, como soluções para reabilitação de edificios existentes mais sustentáveis.

O caminho para uma arquitetura sustentável é incontornável e trás consigo inúmeras vantagens. As contínuas poupanças financeiras que se conseguem atingir com um desenho eficiente energicamente terá uma grande importância na via diária.

Os custos com o aquecimento durante o Inverno e o arrefecimento nos meses de Verão representam uma parte significativa do rendimento familiar.

Tendo em conta que a redução do consumo de energia utilizada,  é o fator mais importante na sustentabilidade dos nossos edifícios, torna-se também necessário adotar estratégias para reduzir o impacte ambiental noutras áreas do projeto, construção e uso do edifício.

Estas últimas teem em conta a produção de resíduos, os materiais e os sistemas de construção, bem como o consumo de recursos naturais, designadamente a água, vegetação e o solo.

Existem inúmeros fatores a exercer a sua influência nas diversas fases da vida de um edifico, e é consideramos que durante a fase de projeto e construção que quase todos deverão ser definidos. Pois as decisões tomadas nesta fase irão reduzir o grau de consumo de recursos no futuro, tais como a manutenção, a renovação e a conservação.

Existem cinco questões que devem ser consideradas dividem-se pelo:

  • consumo de energia;
  • uso dos materiais;
  • uso da água;
  • gestão de desperdícios;
  • controlo de ruido;

As principais cinco categorias principais que destacamos para ter em conta são:

Materiais

a seleção dos materiais e componentes, deverá ser a mais criteriosa possivel, pois a mesma desempenha um papel importante na determinação do comportamento energético. A energia incorporada numa estrutura de betão pode ser elevada, mas se for planeada para usar aquecimento ou arrefecimento solar-passivo, pode facilmente contribuir para uma redução no consumo de energia em poucos anos de utilização. Quanto a outros componentes, destacam-se os envidraçados com baixos emissivos e instalações eficientes de aquecimento e iluminação

Água

A utilização da água de forma inconsciente e descuidada origina vários problemas ambientais. Está cada vez mais em causa, quer o abastecimento de água a utilizar nos edifícios, quer a condução e tratamento de águas superficiais e de esgotos nas zonas edificadas. As superfícies urbanas impermeáveis aceleram o escoamento de águas pluviais, reduzindo a evaporação natural, provocando a erosão do solo em zonas verdes e nas margens dos cursos de água naturais.

Lixo

Ainda em projeto a equipa projetista pode contribuir para práticas sustentáveis por parte dos proprietários e utentes dos edifícios, planeando a armazenagem segura e adequada dos diversos tipos de lixo. Esta é a fase que precede uma reciclagem ou uma deposição segura e eficiente. Existindo hoje em dia legislação que orienta neste sentido para todos os edificios novos.

Ruído

Os incrementos das altas densidades, juntamente com a mecanização e urbanização, contribuem para que o ruido seja um problema grave em todo Mundo. Os efeitos são mais locais do que globais, mas tem um impacto significativo na qualidade de vida das áreas afetadas.

Energia

Num edifício convencional, a quantidade de energia consumida na utilização é ainda hoje, o que há de mais importante a considerar, do ponto de vista ambiental. No entanto esta situação está a mudar, à medida que os edifícios se tornam energicamente mais eficientes.

Substituir fontes de energia convencionais por fontes renováveis tais como energia solar, a biomassa, a energia eólica, entre outras.

A A+D Studio Arquitetura procuramos escolher as melhores soluções para o seu projeto, contacte-nos.

 

Edificios sustentáveis – o que ter em consideração

Um dos principais fatores para melhorar a sustentabilidade de um projeto é entender os requisitos de energia de um edifício. Os edifícios, tais como casas, lojas, escritórios e com outros usos, são responsáveis por 40% do consumo mundial de energia e 36% das emissões de gases com efeito de estufa segundo a Comissão Europeia (2010,2013).

Alcançar um design de edifícios com eficiência energética é o caminho para melhorar a sustentabilidade.

Controlo Solar

Um Projeto de construção deve servir-se da arquitetura para minimizar o consumo de energia e melhorar o conforto térmico, devendo ter em conta a de envolvente do edifício, procurando controlar a absorção de radiação solar e seus efeitos dentro do futuro edifício. Deverá também ter em conta a Proteção solar e sombreamento da envolvente para reduzir a incidência de radiação solar direta, não descurando as janelas, que deverão ser alvo de otimização na sua orientação, da capacidade do edifício e proporção da mesma à parede.

Controlo Térmico

As trocas térmicas entre edifícios e o microclima exterior dependerá sempre da diferença de temperatura entre interior e exterior, da exposição e propriedades térmicas dos elementos de construção externa, das cavidades da parede, do isolamento térmico utilizado e dos materiais externos refletivos que previnem os ganhos de calor.

Arrefecimento Passivo

O arrefecimento passivo é o mais apropriado para libertar o calor em edifícios em climas

quentes.

Destacam-se o arrefecimento por evaporação do ar exterior fornecido ao edifício para ventilação, o arrefecimento radiativo ou convectivo para arrefecer a estrutura do edifício e a ventilação fornece a alimentação de ar fresco necessário para a saúde dos ocupantes e higiene nos edifícios.

As estratégias de arrefecimento passam pelo arrefecimento passivo é o mais apropriado para libertar o calor em edifícios em climas quentes, o arrefecimento por evaporação do ar exterior fornecido ao edifício para ventilação, o arrefecimento radiativo ou convectivo para arrefecer a estrutura do edifício e a tao conhecida Ventilação.

Ventilação natural

A ventilação natural é um processo de alimentação e remoção de ar através de um espaço interno sem o uso de sistemas mecânicos.

O Fluxo de ar externo para um espaço interior tem como resultado diferenças de pressão ou de temperatura

Ventilação noturna

A ventilação noturna por seu lado é um processo de alimentação e remoção de ar através de um espaço interno sem o uso de sistemas mecânicos.

O fluxo de ar externo para um espaço interior como resultado das diferenças de pressão ou de temperatura

Na A+D Studio Arquitetura podemos ajudá-lo a escolher as melhores soluções para tornar o seu projeto sustentável.

 

Antes do Projeto – 5 Dicas

Antes do Projeto - 5 Dicas

Ana do Vale

Antes do Projeto – 5 Dicas

O que fazer antes do projeto para a sua casa nova?

Após a escolha do terreno que mais lhe convém, é necessário planear como será a nova casa.
Para isso o desenvolvimento de um bom projeto de arquitetura é fundamental, pois assim poderá garantir que ficará dentro das suas expectativas.
Vamos dar-lhe cinco dicas a ter em consideração antes do início do projeto e do que deve fazer para que a sua casa nova seja aquilo que sempre sonhou!
Quer a sua preferência vá de um estilo mais minimalista e depurado ao moderno contemporâneo ou ao clássico e tradicional, a verdade é que quer algo que se identifique perfeitamente ao seu estilo de vida e da família.
A decisão de construir uma casa em vez de comprar uma já existente ou pré-fabricada é sempre uma escolha pessoal.
Aquilo que ambiciona, o tipo de arquitetura com que se identifica, o seu estilo de vida e o orçamento de que dispõe, factos estes que tornaram o seu projeto único.
Para o ajudar a estruturar esta ferramenta crítica de exploração e comunicação, apontamos aqui abaixo as 5 principais dicas a fazer antes do projeto.

1. Observe a sua forma de viver e como funciona

Nenhum indivíduo ou família funciona da mesma forma, embora todos tenhamos uma vida doméstica com rituais diários.
Quando e em que compartimentos passa mais tempo?
O que gosta ou não gosta em cada espaço da casa?
Como a sua família compartilha o espaço e interage?
Estas são algumas das considerações importantes a ter em conta para um briefing de arquitetura.
Reserve algum tempo para analisar os movimentos da sua família, encontrar os pontos de conflito ou de congestionamento e pensar sobre o que cada membro da família pode precisar agora e no futuro.
Esta reflexão individual e mesmo em conjunto será indispensável para entender as dinâmicas da sua vida atual e prever adequadamente como isso poderá mudar e evoluir positivamente com o tempo e a mudança para a sua nova casa.
Depois desta reflexão, faça uma lista de todos os espaços de que vai precisar e, idealmente, qual a proximidade entre eles.
A que tipo de atividades espera responder?
O que fará por fora e por dentro?
Existe algum espaço que não tem atualmente e que faria uma grande diferença para o seu conforto ou prazer?
Todas estas perguntas e pensamentos darão origem uma lista de desejos que poderá alinhar com o seu arquiteto.

2. Prioridades: amor, necessidades e desejos

Uma das primeiras coisas que um arquiteto lhe irá dizer, é que, o que precisa e o que pensa que quer, não são a mesma coisa.
Os clientes apresentam muitas vezes uma lista de espaços e funções sem os quais dizem não podem prescindir.
No entanto essas prioridades desaparecem rapidamente quando o tempo, o espaço e o custo são colocados em causa.
Por vezes, caímos na armadilha de criar uma lista de desejos com base nas casas de outras pessoas de que vamos gostando ao longo da nossa vida.
Uma boa forma de priorizar é elaborar uma tabela com “prioridades principais”, “prioridades importantes” e “prioridades menores” como títulos.
Quando classificar cada espaço sob um desses títulos, poderá determinar rapidamente o que deve permanecer e o que pode ser removido, se necessário.

3. Descubra e guarde ideias de espaços, inspire-se…

Com o boom de sites, blogs e revistas online, é incrivelmente fácil desenvolver um “quadro de inspirações” para a sua nova casa.
Para complementar o briefing de arquitetura, uma coleção visual de espaços internos e externos é extremamente interessante e útil para a equipa de arquitetura que definir.

No A+D Studio, incentivamos os nossos clientes a explorar o Pintrest, guardando imagens do que gostaria de ter em sua casa.

Esta rede social permite que fixe as suas imagens ou fotos favoritas para criar um quadro de “pin” online para o seu projeto.

Assim, fica com uma apresentação visual de tudo o que deseja – desde o estilo exterior até aos acessórios e interiores de que gosta. Com esta dica, a fazer antes do projeto, vai obter imagens que lhe permitem visualizar e analisar, e assim será muito mais fácil entender como reage a uma ideia, qual a sensação que tem e se existe uma atração instantânea ou contínua.

Consegue imaginar-se a viver no quarto ou na casa que aparece na foto do pin?

Como é?
Qual é a sensação que pretende para o espaço?
Tranquilidade?

E é essa a sensação que lhe transmitem as fotos que escolheu? Porquê ou porque não? Utilizando as imagens desta forma, pode testar se a sua casa lhe vai transmitir a sensação e os tons que pretende.

4. Deixe claro o seu orçamento

Antes da obra começar deve-se planear, desde os gastos com materiais e mão de obra, até aos detalhes de acabamento.
O ideal é ter um projeto/caderno de encargos bem detalhado, em que estão descritos os serviços, os prazos, os materiais necessários, a mão de obra e os gastos referentes a cada etapa.
Depois, é essencial seguir o planeado para evitar desperdício de recursos e tempo. O arquiteto poderá ajudá-lo para que não ocorram erros.
Assim, em vez de sufocar a criatividade, isso vai eleva-la, pois os arquitetos procuram encontrar sempre formas inteligentes de incorporar o que precisa e sonha com alguma economia.
As equipas de projeto geralmente são muito boas em trabalhar um projeto com um orçamento claro e definido para a obra.
No A+D Studio, os custos são controlados, pois como fazemos o projeto e construímos internamente, permite-nos um controle e ajuste da obra ao projeto desde o início. Preferimos ser diretos e transparentes com os custos previstos, para que o cliente possa tomar decisões informadas, sem surpresas desagradáveis durante a obra.

5. Escolha um arquiteto que vá de encontro ao seu estilo

A escolha do arquiteto é algo que afeta profundamente todo o seu projeto.
Encontrar um arquiteto que combine consigo poderá não ser tarefa fácil, e muitas vezes essa escolha é feita por recomendação.
Contratar o arquiteto de um amigo não significa necessariamente que o profissional combine consigo, com o seu estilo.
Precisa de ajuda em Como contratar um Arquiteto? Veja neste link, deixamos-lhe algumas dicas que o podem ajudar.

Esperamos que este texto o ajude antes do projeto a clarificar as ideias e a definir orientações estruturadas para a equipa de arquitetura, temos toda a certeza que a casa nova será o que sempre idealizou.

Poderá seguir-nos no Instagram, no Facebook e no Pinterest para estar a par de todas as nossas atualizações e novidades.

Qual o preço de um projeto de arquitetura?

Qual o preço de um projeto de arquitetura?

Ana do Vale

Qual o preço de um projeto de arquitetura?

Quando se pensa em obras de remodelação ou na construção de um edifício, uma das primeiras perguntas é quanto custa contratar um arquiteto e qual o custo de um projeto de arquitetura. Deste modo, consegue-se prever o montante necessário para o projeto e obra, e perceber o cronograma e respetivos custos é fundamental para o seu orçamento e gestão de expectativas.

Como em qualquer área, o preço de cada profissional ou projeto dependem de diversos fatores, entre eles a experiência e a complexidade do que é pedido. Porém, existe uma linha geral que permite ter uma estimativa de custos e que, consequentemente, se poderá transformar num orçamento. De qualquer modo, nada invalida o pedido de orçamento personalizado para conseguir ter acesso ao real custo do que pretende.
De modo a conseguir ajudá-lo a entender os preços de um arquiteto ou de um projeto de arquitetura, reunimos neste artigo algumas informações que consideramos relevantes.

Em que se baseia o preço do Arquiteto e de um Projeto de Arquitetura

Conforme foi explicado, existem algumas variáveis que influenciam na precificação de um projeto de arquitetura.
Em Portugal existiram um conjunto de regras que o governo implementou para o cálculo de honorários para projetos, no entanto em 2003, devido à livre circulação de
pessoas e bens no espaço comunitário, assim como a livre concorrência do mercado, proibiu-se a fixação de tabelas de preços por parte das associações profissionais, entre elas a Ordem dos Arquitetos. Assim, atualmente os profissionais de arquitetura estabelecem e aplicam os valores em conformidade com o seu trabalho. Contudo, existem essencialmente 3 formas de calcular os seus honorários.

Custo em função do tempo despendido

Nesta modalidade é difícil determinar um valor previamente, uma vez que só depois da conclusão do projeto é que se consegue apurar o número de horas gastos na execução do mesmo. Contudo, pode-se fazer uma estimativa que, tal como é possível perceber, poderá diferir do resultado final, que, entre outros, depende do número de alterações feitas.

Preço em função do trabalho/valor fixo

Em função do que o cliente pedir, o profissional poderá apresentar um valor fixo pelo trabalho a se executado. Neste caso, é importante saber em antemão o que está incluído no preço final para que não tenha nenhuma situação inesperada com o seu projeto.

Cálculos em função de percentagem

Nesta modalidade os valores dos honorários são definidos com base numa percentagem da estimativa de custos efetuada pelo arquiteto.
A estimativa de custos, tal como o próprio nome indica, tem como base registos feitos pelo profissional bem como nas informações que as entidades públicas e privadas dão para determinadas licenças. Posteriormente, o valor poderá ser acertado após o real custo da obra.

Com base na informação deste, por certo compreenderá que os valores variam com base em diversos fatores e por esse facto recomendamos pedir um orçamento personalizado, pois cada projecto é um projeto. Só desta conseguirá saber o quanto terá de gastar para ter o seu projeto.

A A+D Studio Arquitectura terá todo o todo o gosto em ajudá-lo, se estiver à procura de Arquiteto contacte-nos.

Como contratar um arquiteto

Como contratar um arquiteto?

Ana do Vale

Como contratar um arquiteto?

Com certeza já muitas vezes se questionou como fazer para contratar um arquiteto ideal para o meu projeto.
Já passou meses, ou mesmo anos, a sonhar com o seu projeto, à procura do terreno ideal, da loja ou do apartamento, no entanto quando o encontra percebe que precisa de alterações, mas não tem a certeza se deve fazer isso sozinho ou contratar um arquiteto. No entanto não faz ideia de como encontrar um arquiteto, que o possa ajudar e acompanhar em todo o processo.

Nesta fase é comum que alguns vão diretamente procurar o arquiteto ideal para o seu projeto, outros tentam reformular sozinhos o espaço, ao não atingirem os resultados que gostariam chegam a conclusão de que precisam de contratar um arquiteto.

Contratar um arquiteto como anteriormente já explicamos (aqui) não é um luxo, mas sim uma necessidade.

Consegue confiar o seu maior sonho a alguém que não é profissional?
Para a A+D Studio sua obra não é apenas um projeto de arquitetura, mas sim um sonho que se vai tornar realidade, seja o sonho da casa própria, ou o espaço comercial, a loja para o seu negócio carregado de expectativas.

Ainda tem dúvidas sobre leia o nosso artigo “Porque devo contratar um arquiteto”?

Deixamos-lhe algumas dicas que o podem ajudar.

Não tenha pressa para contratar o arquiteto, deverá fazê-lo quando se sentir confortável.
Deverá considerar conversar com mais de um arquiteto, e nestas conversas deve aproveitar para tirar as suas dúvidas seja sobre o trabalho do arquiteto, como do projeto e da obra.

O resultado será um excelente investimento no futuro. Provavelmente sonhou durante bastante tempo com o seu projeto, e que precisa de um arquiteto igualmente perfeito. Embora possa estar ansioso e com expectativa para se mudar, mas esteja certo de que as vezes vale a pena esperar mais um pouco e fazer a mudança apenas quando o espaço estiver totalmente reformulado por um bom profissional.

Tenha em consideração uma pesquisa na internet,,como sabe existem inúmeras possibilidades online, não tem a necessidade de depender apenas da indicação de um arquiteto contratado por um amigo.
Pesquise por opções no Google, navegue no Pinterest por portfólios de obras executadas pelos ateliers, e tenha também em consideração sites especializados, ou redes sociais como a página de Instagram ou mesmo o facebook do atelier.

Isto vai fazer com que tenha mais opções, e mais segurança para escolher e definir o arquiteto ideal a contratar, sem ter que ficar limitado aos profissionais ligados ao seu círculo social, e com os quais pode muitas vezes não se identificar.

Agende uma reunião com o Arquiteto.

O arquiteto que fez os seus olhos brilharem tem um local de trabalho para o atender ou trabalha em home-office? Trabalha sozinho ou possui uma equipa estruturada e multidisciplinar para executar o seu projeto? Tem bons parceiros e profissionais especializados, com boas validações no mercado?

Esta reunião será uma excelente oportunidade para descobrir o profissional que está diante de si, e a ocasião para ele entender o que pretende, o seu perfil e de lhe esclarecer todas as dúvidas que possa ter. Tente conhecer o arquiteto, como é o seu processo de trabalho e da sua equipa, o que poderá pedir de alterações, como serão os procedimentos em obra, as fases do processo.

Enumere as suas expectativas, apresente as suas referências de projetos e de obras e explique o que pretende para que este compreenda o seu perfil.

Não tenha dúvidas de que contratar um arquiteto vale a pena. Por isso, em reunião com o arquiteto, tente perceber e confirmar todos os pontos que estão ou não incluídos no projeto que está a adjudicar, estes podem fazer a diferença e ser decisivos para que todo o projeto/obra sejam um sucesso.

Entenda como o arquiteto trabalha.

Depois de perceber que precisa de um arquiteto, tem que perceber qual o seu método de trabalho, quais são as fases de trabalho, como é apresentado o projeto e até quando será possível efetuar alterações.

São estes pequenos detalhes que poderão fazer toda a diferença na altura de contratar o arquiteto para o seu projeto de arquitetura.

Converse com vários arquitetos, e mais do que uma vez se necessário.

Não faça negócio com o primeiro arquiteto com que reunir sem que consulte mais ateliers, ouça o que estes têm para lhe oferecer e compare. Isso fará com que não tenha dúvidas na sua escolha e tenha mais certeza de que não irá correr riscos durante a obra. Se tiver dúvidas, não tenha receio de pedir uma segunda reunião com o arquiteto, não será obrigado a fazer negócio com ele por reunir mais que uma vez com ele.

Qual a importância do arquiteto?

Qual a importância do arquiteto?

Ana do Vale

Qual a importância do arquiteto?

Para perceber a qual a importância do arquiteto, deve perceber que a arquitetura se pode definir como a arte de conceber e organizar o espaço.

Para Vítrúvio, a arquitetura baseia-se em três princípios fundamentais:Venustas (beleza)
Firmitas (construção)
Utilitas (função)

No entanto, a arquitetura, para além da sua componente artística, envolve diversas dimensões / áreas de conhecimento:

Vertente técnica, capaz de se adequar à regulamentação em vigor;

Dimensão construtiva, através da sua concretização com materiais e técnicas adequadas às exigências dos usos e do conforto dos espaços;

Dimensão humana preenchendo as expectativas dos seus utilizadores;

Dimensão local, pois o mesmo objeto poderá sofrer adaptações ao sítio/lugar onde se insere.

Podemos assim afirmar que, a arquitetura se encontra em permanentemente evolução, o mesmo é demonstrado pela história que nos mostra que cada civilização determinou uma forma de conceber e organizar os espaços públicos e privados.

O ARQUITETO

Ao arquiteto cabe a arte de projetar um objeto esteticamente harmonioso atendendo a todas as condicionantes. O seu trabalho abrange uma variedade de escalas, que vai desde um objeto, como por exemplo um móvel ou equipamento (design de interiores), passando pelos edifícios públicos e privados, indo, no entanto, a escalas maiores como é o caso de urbanizações ou planeamento urbano (urbanismo).

Em suma, o arquiteto é responsável não só pelo projeto de arquitetura, como pela sua sustentabilidade e compatibilização entre o seu projeto as várias especialidades, como é o caso da estabilidade, águas e esgotos, térmica, eletricidade, gás, acústica, entre outros.

O potencial de um arquiteto para construir ou remodelar um espaço está muito para além da construção de uma casa ou a remodelação de um espaço, pensa os seus ambientes numa perspetiva focada na segurança, privacidade e funcionalidade.