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Miguel Raposo

Qual a importância da certificação energética dos edificios?

Certificado Energético - ADENE

O certificado energético é um documento que avalia a eficiência energética do seu imóvel. A classificação descrita neste documento vai permitir perceber o desempenho energético do seu imovel e quais as medidas a implementar para uma melhor eficiência energética.

No que toca, à importância deste documento para os edifícios, realçamos os seguintes pontos:

  • Redução dos consumos energéticos – Ao implementar as medidas de melhoria indicadas por um perito qualificado o seu imóvel irá usufruir de uma melhor eficiência energética, reduzindo os custos energéticos;
  • Valorização do seu edifício – Face ao itens anteriores não poderíamos estar mais de acordo com a  expressão – “certificar é valorizar” slogan de uma campanha da Agência para Energia, ADENE;

Já falamos em 2 características importantes para si e para o seu imóvel. Mas sabia que pode usufruir de apoios financeiros que visam a melhoria do seu edifício, indicamos alguns dos programas aos quais pode concorrer:

  • Programa Vale Eficiência;
  • Edificios + sustentáveis;
  • IFRRU
  • FEE

Estes financiamentos tem como objetivo apoiar dois tipos de beneficiários: pessoas singulares proprietárias de edifícios de habitação existentes e ocupados unifamiliares ou de frações autónomas em edifícios multifamiliares (beneficiário do tipo A) e pessoas coletivas de direito privado, proprietárias de edifícios de serviços existentes e ocupados (beneficiário do tipo B).

  • Edifício “Eco friendly” – Como última característica não podemos deixar de referir que implementando as melhorias, o seu imóvel será “amigo do ambiente” e contribuirá para um mundo mais verde e sustentável.

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projeto e à medida das suas expectativas.

Certificação Energética – isenção

Certificado energético

Quando falamos na isenção dos certificados energéticos, referimo-nos à situação em que se encontra dispensado ou livre de pagar taxas à agência da energia (ADENE), ou em alguns casos o facto de estar dispensado de pedir o certificado energético.

Começamos pela primeira situação, a isenção de taxas à ADENE. Quando solicita um certificado energético, normalmente terá dois custos associados, um custo pelo serviço

do perito que normalmente pode variar de empresa/perito e as taxas a pagar à ADENE consoante a tipologia do seu imóvel ou consoante as dimensões do espaço comercial.

Caso já possua um certificado energético com o prazo de validade de 10 anos e tiver implementado as medidas de melhoria da classe energética do edifício para o mínimo de “B-“ fica isento de pagar as taxas à agência da energia.

Caso o seu edifício seja considerado uma ruína, sem condições de habitabilidade também fica isento de pagar taxas à ADENE.

No entanto, existe mais situações que dispensam de certificados energético que iremos ver de seguida.

As informações adiante disponibilizadas foram retiradas do portal da SCE, referente às situações que dispensam apresentação de certificado energético. As tipologias de imóveis que dispensam a apresentação de certificado energético são os seguintes:

  • As instalações industriais, pecuárias ou agrícolas não residenciais com necessidades reduzidas de energia ou não residenciais utilizadas por sector abrangido por acordo setorial nacional sobre desempenho energético;
  • Edifícios utilizados como locais de culto ou para atividades religiosas;
  • Edifícios ou frações exclusivamente destinados a estacionamentos não climatizados, a oficinas e a armazéns em que a presença humana não seja significativa, não ocorrendo por mais de 2 horas/ dia e não representando uma ocupação superior a 0.025 pessoas/m2; (Decreto-Lei nº 251/2015 de 25 de novembro);
  • Edifícios unifamiliares na medida em que constituam edifícios autónomos com área útil igual ou inferior a 50m2;
  • Edifícios de comércio e serviços devolutos, até à sua venda ou locação depois da entrada em vigor do presente diploma;
  • Edifícios em ruínas;
  • Infraestruturas militares e os edifícios afetos aos sistemas de informações ou a forças e serviços de segurança que se encontrem sujeitos a regras de controlo e de confidencialidade;
  • Edifícios de comércio e serviços inseridos em instalações sujeitas ao regime aprovado pelo Decreto-Lei nº 71/2008, de 15 de abril, alterado pela Lei nº 7/2013, de 22 de janeiro;
  • Venda ou doação a coproprietários, a locatários, em processo executivo, a entidade expropriante ou para demolição total confirmada pela entidade licenciadora competente;

Acrescem ainda as seguintes situações de exceção relativas a atos que, embora sobre edifícios abrangidos pelo SCE, não carecem de apresentação do respetivo certificado energético, designadamente:

  • Locação do lugar de residência habitual do senhorio por prazo inferior a 4 meses;
  • Locação de quem seja já locatário da coisa locada.

Situações adicionais:

  • Contratos de doação e de herança, uma vez que se reportam a uma transação não onerosa do edifício;
  • Venda de frações ou edifícios em processos de insolvência, enquanto interpretação extensiva da exceção prevista para os processos executivos;
  • Os contratos de trespasse em que se verifique unicamente a transferência de equipamentos ou serviços (esta exclusão não se aplica quando o contrato de trespasse englobe também a transmissão do espaço físico onde o referido estabelecimento se encontre instalado).

As situações acima descritas encontram-se assim dispensadas das obrigações previstas no SCE, com especial destaque para a inscrição do número do(s) certificado(s) energético(s) nos contratos ou dever de comunicação à ADENE das situações de não evidência deste(s).

A A+D Studio Arquitetura estamos disponíveis para ajudá-lo com este tema, se têm alguma dúvida, contacte-nos.

Certificados Energéticos – Vantagens da Eficiência Energética

O certificado energético é um documento que nos diz qual a eficiência energética de uma casa, imóvel  ou habitação. Este documento traduz a qualidade do ar interior para cada edifício ou fração independente.

As classificações podem variar em diferentes escalas conforme o desempenho energético de cada edifício, sendo que a escala vai de A+ (muito eficiente) a G (pouco eficiente).

Este documento passou a ser obrigatório para as habitações que são colocadas atualmente no mercado para venda ou arrendamento, sendo assim considerado um documento que pode influenciar a valorização da sua casa.

Quais as vantagens e benefícios da eficiência energética?

  • Benefícios fiscais;
  • Informação da qualidade térmica do imóvel;
  • Poupança de consumo da energia;
  • Valorização do imóvel;
  • Benefícios ambientais;

Como é feita?

  • Identificação de medidas que melhoram o conforto e reduzem os custos com energia no seu imóvel;
  • Possibilidade de acesso a financiamento e a melhores taxas para implementação das medidas de melhoria;
  • Usufruir de benefícios fiscais em sede de IMI ou IMT, ou redução de taxas para a reabilitação;
  • Valorização o seu imóvel; (quanto maior for a classe energética mais competitiva será no mercado imobiliário);
  • Pode ser feita pelo proprietário ou arrendatário que pretende reabilitar o seu imóvel com vista a obter benefícios.

Quais os apoios e programas disponíveis?

A ADENE (Agência para energia) com intuito de promover a eficiência energética das habitações, imóveis e casas em Portugal apoia vários programas com este intuito.

Um deles é programa IFRRU 2020 (Instrumento Financeiro para Reabilitação e Revitalização Urbana) que conta com apoios de vários milhões de euros para apoiar a reabilitação integral de edifícios e a reabilitação de zonas industriais abandonadas em todos os centros urbanos do país. Esta iniciativa conta com fundos europeus do Portugal, fundos provenientes do banco europeu de investimento e banco de desenvolvimento do conselho da Europa.

Onde pode adquirir um certificado?

Um dos requisitos do programa IFRRU 2020 é possuir um certificado energético com um perito qualificado pela ADENE. Caso esteja à procura de um certificado com submissão em dois dias uteis, contacte-nos temos na nossa equipa Peritos Qualificados.

Quais os documentos necessários?

  • Caderneta Predial Urbana atualizada;
  • Certidão de Registo Predial atualizada;
  • Planta do Imóvel;

Deve também consultar os benefícios da sede de IMI ou consultar o seu município para saber se pode usufruir deste benefício e como poderá fazê-lo.

Caso necessite de ajuda no nosso perito creditado em consultoria e certificação energética, entre em contacto conosco.

De que estamos à espera para Projectar o Futuro?

Projetar o futuro

Tal como mencionamos no nosso artigo Cidades e Edificios Sustentáveis, e acordo com o relatório das Nações Unidas, a população mundial vive 50% em cidades, prevendo-se que aumente para 70% até 2050. Com este crescimento das cidades e a subida drástica das temperaturas, é urgente que o sector do planeamento e construção estejam alinhadas e legislados com práticas de construção verde/sustentáveis.

Os Edificios sustentáveis requerem uma abordagem integrativa, o que significa ver o edifício como um todo, tendo em conta a relação entre as diferentes partes do que o compõe. Por exemplo, o desenho da fachada tem um impacto não só na iluminação natural, como no projeto de iluminação e também na eficiência energética.

A metedologia a adotar no projeto requer pensar no edifício como um todo, e ao longo do ciclo de vida deste, para identificar e quantificar os efeitos ambientais ao longo da vida dos materiais ou produtos utilizados. Não basta adquirir um material obtido próximo do edifico, mas sim entender onde as matérias-primas foram extraídas, para obter uma visão completa do seu impacto no ambiente.

Quando se procura um edifício com um alto desempenho, não basta simplesmente majorar o quão verde é o seu edifício… é necessário questionar o quanto verde é o processo de planeamento.

Pensar num edifício verde requer um afastamento das práticas padrão que tradicionalmente trabalham como entidades separadas, esta mudança de paradigma é fundamental para a criação de edifícios mais sustentáveis.

 

“Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou. É preciso ir mais longe” 

Albert Einstein

 

O nosso maior desafio, numa sociedade em constantes mudanças,  tem como base o planeamento dos edificios para se adaptarem às mudanças futuras e serem projetados para resistir ao passar do tempo.

Na A+D Studio estamos certos que esta abordagem ajudará a criar comunidades mais vitais, espaços internos e externos mais saudáveis assim como ligações mais fortes com a natureza.

Podemos ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projeto e à medida das suas expectativas.

Reabilitação de Edificios low cost e sustentável

Low cost

Sabia que é possível construir e reabilitar a baixo custo reaproveitando materiais e utilizando recursos sustentáveis e reciclados? No nosso país dispomos de ecoprodutos nacionais com certificados internacionais.

Conjugar a sustentabilidade ambiental à construção e reabilitação de edifícios é possível de ser feita numa versão low cost,. No entanto é importante clarificar a conotação pejorativa de low cost que não é ser rápido e de má qualidade.

Ser low cost é ter preocupações sustentáveis aliando a esse princípio conceitos inovadores na aplicação destes materiais.

Na opinião da A+D Studio, o conceito low cost deve ser entendido como “um projeto que sintetiza as condições de mercado, respeita o ambiente, reutiliza recursos, incorpora a mais recente tecnologia e resulta numa obra que se espera contribuir para a valorização do meio, sem o agredir e concebido para durar”.

Consideramos que esta otimização é conseguida através de uma rentabilização máxima de todos os investimentos no processo de construir. Neste sentido, a construção de edifícios deverá seguir os princípios da arquitetura sustentável tirando o máximo partido dos recursos naturais e dos recursos existentes para garantir, com a mínima intervenção na paisagem, o máximo de conforto e uma maior durabilidade dos edifícios.

Construção e reabilitação, a baixo custo, implicam que o projeto tenha em conta o levantamento das características e da história da região que, ao mesmo tempo, levam a que as estruturas metálicas substituam o Betão armado, e se aposte na melhoria da ventilação e da iluminação natural das casas. Em relação aos materiais, a eficiência passa pela instalação de lâmpadas de baixo consumo, materiais naturais de isolamento, caixilharias eficientes e redutores de caudais. Muito importante também é a necessidade da criação de um manual de utilização dos aparelhos e da sua manutenção.

Na A+D Studio apresenta sempre esta perspectiva sobre todos os seus projetos de arquitetura. Se pretendem reabilitar e tem a mesma perspectiva que nós, contacte-nos, ajudamos em todo o processo.

 

Como tornar a sua casa eficiente e reduzir o consumo energético?

A maioria dos edifícios existentes em Portugal não possui qualquer tipo de isolamento térmico. Se a sua casa fôr anterior a 1990 e não foi alvo de qualquer tipo de obras de melhoria é possível que não disponha de qualquer isolamento. Deverá projetar a sua casa diminuindo as necessidades de consumo de energético e recorrendo a fontes de energia renovável.

Procura uma casa eficiente? A A+D Studio vai indicar-lhe 8 medidas que devera ter em consideração antes de avançar com pedidos de orçamento para um projecto ou obra energeticamente eficiente, bem como os cuidados a ter no seu acompanhamento, bem como outras boas práticas que muitas vezes não são tidas em conta.

De um modo geral, as casas com eficiência energética apresentam as seguintes características:

  • Isolamento nas coberturas – A aplicação de isolamento nas coberturas permitem conservar a temperatura no interior das habitações melhorando o conforto das mesmas, simultaneamente minimizam a necessidade da utilização de equipamentos para aquecer e arrefecer os espaços;
  • Isolamento nas paredes – Do ponto de vista da eficiência energética o isolamento pelo exterior é a forma de aplicação mais adequada, pois o mesmo garante uma aplicação uniforme, corrigindo eventuais pontes térmicas da envolvente. Adicionalmente, também dá mais garantias relativamente a humidades e condensações futuras.

A informação sobre a resistência mecânica do isolamento vem patente nas fichas técnicas do mesmo, pelo que aconselhamos a informar-se pedir esta informação, o isolamento deverá resistir a impactos de objetos, principalmente nos pisos térreos. Pode escolher a textura do revestimento que pretende, bem como a cor.

Avalie o impacto da sua opção para assegurar a manutenção da imagem e estética da parede exterior. Poderá não conseguir isolar devidamente as zonas de pontes térmicas (pilares e vigas).

Consulte um técnico ou instalador para assegurar o melhor desempenho da solução escolhida. Como alternativa, no caso de paredes de alvenaria com caixa de ar, poderá optar por injetar isolamento para o seu interior.

  • Isolamento das janelas – janelas eficientes, contribuem para aumentar o isolamento térmico e acústico das habitações. Mais uma vez aconselhamos a pedir as fichas técnicas do produto, encontrara os coeficientes nas mesmas.
  • Sistemas de ventilação – A ventilação e renovação do ar interior pelo ar novo admitido do exterior deve ser feita de uma forma controlada. A legislação em vigor requer uma taxa de renovação mínima de ar de pelo menos 40% por hora do ar numa habitação.
  • Sistemas solares térmicos – No nosso pais temos um valor médio de 2200 a 3000 horas de sol por ano no continente e entre 1700 e 2200, respetivamente, nos Açores e Madeira. A energia solar térmica permite reduzir o valor da sua fatura de energia.

A energia solar térmica é uma fonte de energia renovável inesgotável que pode garantir até cerca de 70% das suas necessidades de água quente;

  • Sistemas solares fotovoltaicos – a energia solar fotovoltaica permite produzir e consumir localmente energia elétrica.

A tecnologia dos sistemas solares fotovoltaicos tem um elevado potencial de integração nos edifícios, habitualmente utilizado como elemento constituinte da cobertura ou da fachada.

  • Proteções solares – As proteções solares têm como principal objetivo o controlo da entrada de calor proveniente da radiação solar e da luz para o interior da habitação.

No inverno é importante que estas proteções possam ser abertas para maximizar os ganhos solares, melhorando assim o conforto. por outro lado, na estação no verão as proteções deverão permitir o controlo dos ganhos solares de forma a evitar excesso de energia solar, que por sua vez dará origem ao sobreaquecimento dos espaços.

  • Edifico Novo – Se considera construir a sua nova habitação é fundamental ter em consideração a correta orientação solar da casa assim como os aspetos anteriormente mencionados.

Após a nossa explicação, se está a considerar projetar a sua casa, estamos disponíveis para o ajudar a reduzir o seu consumo energético. Como?

Quer saber mais informações sobre como melhorar ou construir uma casa eficiente energeticamente? Contacte-nos

Cidades e edifícios sustentáveis

Atualmente a população mundial vive 50% em cidades, prevendo-se um aumento de 20% até 2050. Com o crescimento das cidades e a subida galopante das temperaturas, torna-se cada vez mais urgente que o sector do planeamento e construção estejam alinhadas e legislados para práticas de construção sustentável/verde.

A construção, os edifícios e um planeamento sustentável e consciente do território é fundamentalmente para um processo de melhoria contínua. É um processo em que através de boas práticas no presente se tornaram as práticas padrão de amanhã, uma base crescente para níveis cada vez mais altos de desempenho.

Na A+D Studio, estamos certos de que a construção verde ajudará a criar comunidades mais vitais, espaços internos e externos mais saudáveis assim como ligações mais fortes com a natureza. O movimento de construção verde esforça-se para efetuar uma mudança permanente nas práticas usuais de projeto, de planeamento, de construção e nas operações, resultando num menor impacto, mais ambientes construídos sustentáveis e, em última análise, regenerativos.

Quer nos Edifícios quer nas comunidades, incluindo os recursos utilizados usualmente na construção dos mesmos e a energia, água e materiais necessários para operá-los têm um efeito significativo no meio ambiente e saúde humana.

A utilização dos edifícios, em conjunto com o sector da construção, é responsável por

Cerca de 39% de todas as emissões de carbono no mundo (Global Status Report 2017), sendo a fase de utilização dos edifícios, responsável por cerca 28% dessas emissões, relacionadas sobretudo com a energia consumida quer para aquecimento como para arrefecimento (correspondendo a 40% no contexto europeu).

São necessárias ferramentas e processos adequados para ajudar os projetos a atingir soluções integrativas, sinérgicas e sustentáveis, dando especial enfase:

ÁS PESSOAS (Capital SOCIAL) – Em que todos os custos e benefícios para as pessoas que projetam, constroem, vivem, trabalham e constituem a comunidade local e são influenciados, direta ou indiretamente, por um projeto.

O PLANETA (Capital NATURAL) – Em que todos os custos e benefícios de um projeto no ambiente natural, local e global.

O LUCRO (Capital ECONÓMICO) – Em que todos os custos e benefícios econômicos de um projeto para todos as partes interessadas (não apenas o proprietário do projeto).

O termo externalidades é usado por economistas para descrever custos ou benefícios incorridos por partes que não são parte de uma transação.

Por exemplo, o preço de compra de um carro não leva em conta o desgaste que vai ter nas vias públicas ou a poluição que vai colocar no meio ambiente. Para alterar o

processo de avaliação para explicar essas externalidades negativas, os profissionais da construção exigem novas métricas.

Os edifícios verdes possuem processos e sistemas de classificação que começaram a encorajar a quantificação de externalidades. O foco passa a ser em primeiro lugar as métricas ambientais, mas a lista está a aumentar para incluir indicadores como a justiça social e saúde pública.

A Sustentabilidade e “verde”, muitas vezes usados de forma intercambiável, e são mais do que apenas reduzir impactos. Sustentabilidade significa criar locais ambientalmente responsáveis, saudáveis, justos, equitativos e lucrativos. Esverdear o ambiente construído significa olhar de forma holística para os aspetos naturais, humanos e económicos.

A A+D Studio Arquitetura procuramos tornar o mundo em que vivemos mais sustentável, recorrendo a ferramentas e materiais cada vez mais ecológicos e sustentáveis. Se pretende um projeto orientado para o futuro, contacte-nos.

 

Arquitetura sustentável e o projeto de arquitetura

Aquando da revolução Revolução Industrial, durante o presente século, verificou-se um aumento do poder de compra da população e consequentemente um incremento no consumo de energia.

A alteração nos hábitos, provocou assim um aumento do consumo quer em matérias-primas como em energia, tornando inevitável a existência de uma crise ambiental global, como a desertificação e o abate de florestas, os níveis crescentes de dióxido de carbono causados pelas emissões dos sistemas de aquecimento dos edifícios, entre outros contributos que hoje em dia tão bem conhecemos. É sobretudo por questões razões ambientais que os cidadãos procuram por soluções que reúnam padrões mais elevados para a execução não só de novos edifícios, como soluções para reabilitação de edificios existentes mais sustentáveis.

O caminho para uma arquitetura sustentável é incontornável e trás consigo inúmeras vantagens. As contínuas poupanças financeiras que se conseguem atingir com um desenho eficiente energicamente terá uma grande importância na via diária.

Os custos com o aquecimento durante o Inverno e o arrefecimento nos meses de Verão representam uma parte significativa do rendimento familiar.

Tendo em conta que a redução do consumo de energia utilizada,  é o fator mais importante na sustentabilidade dos nossos edifícios, torna-se também necessário adotar estratégias para reduzir o impacte ambiental noutras áreas do projeto, construção e uso do edifício.

Estas últimas teem em conta a produção de resíduos, os materiais e os sistemas de construção, bem como o consumo de recursos naturais, designadamente a água, vegetação e o solo.

Existem inúmeros fatores a exercer a sua influência nas diversas fases da vida de um edifico, e é consideramos que durante a fase de projeto e construção que quase todos deverão ser definidos. Pois as decisões tomadas nesta fase irão reduzir o grau de consumo de recursos no futuro, tais como a manutenção, a renovação e a conservação.

Existem cinco questões que devem ser consideradas dividem-se pelo:

  • consumo de energia;
  • uso dos materiais;
  • uso da água;
  • gestão de desperdícios;
  • controlo de ruido;

As principais cinco categorias principais que destacamos para ter em conta são:

Materiais

a seleção dos materiais e componentes, deverá ser a mais criteriosa possivel, pois a mesma desempenha um papel importante na determinação do comportamento energético. A energia incorporada numa estrutura de betão pode ser elevada, mas se for planeada para usar aquecimento ou arrefecimento solar-passivo, pode facilmente contribuir para uma redução no consumo de energia em poucos anos de utilização. Quanto a outros componentes, destacam-se os envidraçados com baixos emissivos e instalações eficientes de aquecimento e iluminação

Água

A utilização da água de forma inconsciente e descuidada origina vários problemas ambientais. Está cada vez mais em causa, quer o abastecimento de água a utilizar nos edifícios, quer a condução e tratamento de águas superficiais e de esgotos nas zonas edificadas. As superfícies urbanas impermeáveis aceleram o escoamento de águas pluviais, reduzindo a evaporação natural, provocando a erosão do solo em zonas verdes e nas margens dos cursos de água naturais.

Lixo

Ainda em projeto a equipa projetista pode contribuir para práticas sustentáveis por parte dos proprietários e utentes dos edifícios, planeando a armazenagem segura e adequada dos diversos tipos de lixo. Esta é a fase que precede uma reciclagem ou uma deposição segura e eficiente. Existindo hoje em dia legislação que orienta neste sentido para todos os edificios novos.

Ruído

Os incrementos das altas densidades, juntamente com a mecanização e urbanização, contribuem para que o ruido seja um problema grave em todo Mundo. Os efeitos são mais locais do que globais, mas tem um impacto significativo na qualidade de vida das áreas afetadas.

Energia

Num edifício convencional, a quantidade de energia consumida na utilização é ainda hoje, o que há de mais importante a considerar, do ponto de vista ambiental. No entanto esta situação está a mudar, à medida que os edifícios se tornam energicamente mais eficientes.

Substituir fontes de energia convencionais por fontes renováveis tais como energia solar, a biomassa, a energia eólica, entre outras.

A A+D Studio Arquitetura procuramos escolher as melhores soluções para o seu projeto, contacte-nos.

 

Edificios sustentáveis – o que ter em consideração

Um dos principais fatores para melhorar a sustentabilidade de um projeto é entender os requisitos de energia de um edifício. Os edifícios, tais como casas, lojas, escritórios e com outros usos, são responsáveis por 40% do consumo mundial de energia e 36% das emissões de gases com efeito de estufa segundo a Comissão Europeia (2010,2013).

Alcançar um design de edifícios com eficiência energética é o caminho para melhorar a sustentabilidade.

Controlo Solar

Um Projeto de construção deve servir-se da arquitetura para minimizar o consumo de energia e melhorar o conforto térmico, devendo ter em conta a de envolvente do edifício, procurando controlar a absorção de radiação solar e seus efeitos dentro do futuro edifício. Deverá também ter em conta a Proteção solar e sombreamento da envolvente para reduzir a incidência de radiação solar direta, não descurando as janelas, que deverão ser alvo de otimização na sua orientação, da capacidade do edifício e proporção da mesma à parede.

Controlo Térmico

As trocas térmicas entre edifícios e o microclima exterior dependerá sempre da diferença de temperatura entre interior e exterior, da exposição e propriedades térmicas dos elementos de construção externa, das cavidades da parede, do isolamento térmico utilizado e dos materiais externos refletivos que previnem os ganhos de calor.

Arrefecimento Passivo

O arrefecimento passivo é o mais apropriado para libertar o calor em edifícios em climas

quentes.

Destacam-se o arrefecimento por evaporação do ar exterior fornecido ao edifício para ventilação, o arrefecimento radiativo ou convectivo para arrefecer a estrutura do edifício e a ventilação fornece a alimentação de ar fresco necessário para a saúde dos ocupantes e higiene nos edifícios.

As estratégias de arrefecimento passam pelo arrefecimento passivo é o mais apropriado para libertar o calor em edifícios em climas quentes, o arrefecimento por evaporação do ar exterior fornecido ao edifício para ventilação, o arrefecimento radiativo ou convectivo para arrefecer a estrutura do edifício e a tao conhecida Ventilação.

Ventilação natural

A ventilação natural é um processo de alimentação e remoção de ar através de um espaço interno sem o uso de sistemas mecânicos.

O Fluxo de ar externo para um espaço interior tem como resultado diferenças de pressão ou de temperatura

Ventilação noturna

A ventilação noturna por seu lado é um processo de alimentação e remoção de ar através de um espaço interno sem o uso de sistemas mecânicos.

O fluxo de ar externo para um espaço interior como resultado das diferenças de pressão ou de temperatura

Na A+D Studio Arquitetura podemos ajudá-lo a escolher as melhores soluções para tornar o seu projeto sustentável.

 

Elevadores Residenciais

Elevadores Residenciais

Ana do Vale

A sua importância num Projeto de Arquitetura

Cada vez mais de fala de arquitetura acessível e cada vez se torna mais importante que todos os cidadãos perceberem a importância e consciencializarem-se sobre esta temática.
A arquitetura acessível traduz-se pela forma como arquiteto pensa nos projetos, antecipando desde logo as futuras necessidades do cliente. E é esta forma de pensar os projetos, cada vez mais habitual nos dias de hoje, em que os mesmos são pensados tendo em conta o desenvolvimento das pessoas durante a sua vida e nas respetivas mudanças.

A arquitetura acessível não é só feita a pensar em pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência (pessoas em cadeiras de roda, idosos, etc), mas sim na globalidade pois poderá abranger pessoas obesas, crianças, idosos ou até mulheres grávidas.

Um exemplo prático, quando estamos perante uma moradia com vários pisos, é importante pensarmos numa solução adaptada, como por exemplo um elevador. Tal foi previsto num dos nossos projetos, a Moradia VF, em que o cliente percebeu desde logo a importância de ter um elevador numa moradia com dois pisos acima do piso térreo.

Existem no entanto algumas questões que os Arquitetos ou os clientes devem ter conhecimento quando estão a pensar em adquirir ou solicitar em elevador residencial.

1 – Qual a capacidade do Elevador ( nº de pessoas max.);
2 – A frequência a ser utilizado;
3 – Termos de responsabilidade e manutenções;
4 – Estudo prévio e localização do elevador;
5 – Materiais e tecnologia associada;
6 – Conjugar o design e a beleza com a funcionalidade;
7- Pensar em alternativas caso o elevador esteja inativo.

Sendo estes apenas alguns dos conselhos, deveremos estar sempre acompanhados por um especialista, quer seja arquiteto ou não.

Na A+D Studio Arquitetura estamos disponíveis para ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projeto e à medida das suas expectativas.