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Reabilitação

Materiais Recicláveis e Sustentáveis na Construção: Soluções para um Futuro Responsável

A construção do futuro passa pela eficiência, durabilidade e respeito pelo ambiente. Descubra quais os materiais sustentáveis que estão a mudar a forma como se projetam e constroem edifícios em Portugal.

Num contexto global marcado pela urgência de reduzir a pegada ecológica e otimizar os recursos, o setor da construção tem vindo a adotar soluções mais sustentáveis e circulares. A seleção de materiais recicláveis e sustentáveis na construção é um dos pilares desta transformação e uma das escolhas mais relevantes para projetistas, promotores e proprietários conscientes.

 

  1. Madeira Certificada e de Reflorestação

A madeira certificada é um dos materiais de construção mais antigos e versáteis. Quando proveniente de florestas geridas de forma sustentável (com certificação FSC ou PEFC), apresenta um balanço carbónico positivo, sendo uma opção renovável, biodegradável e de baixo impacto ambiental.

  1. Cortiça

Abundante em Portugal, a cortiça na construção sustentável é um excelente isolante térmico e acústico, 100% natural e reciclável. A sua extração não implica o abate da árvore, tornando-a uma matéria-prima exemplar em termos ecológicos.

  1. Tijolo de Terra Crua (Adobe)

O tijolo de terra crua, tradicionalmente utilizado em construção vernacular, está a regressar como solução contemporânea. É reciclável, possui inércia térmica e regula naturalmente a humidade interior. Tem impacto ambiental muito reduzido.

  1. Betão com Agregados Reciclados

O betão reciclado pode incluir agregados provenientes de demolições ou resíduos de construção. Esta solução contribui para a construção circular e reduz a extração de recursos naturais.

  1. Aço Reciclado

O aço reciclado é infinitamente reutilizável sem perda de qualidade. Quando reaproveitado, consome menos energia na produção e mantém excelentes propriedades estruturais. É ideal para estruturas modulares sustentáveis.

  1. Isolamentos Sustentáveis

Materiais como lã de ovelha, celulose reciclada, fibras de madeira ou algodão reaproveitado oferecem boas prestações térmicas e acústicas, sendo biodegradáveis e de produção com baixo impacto ambiental.

  1. Revestimentos Naturais e Recicláveis

Revestimentos como pedra natural, bambu, linóleo, cerâmica reciclada ou compósitos de resíduos industriais têm vindo a ganhar destaque pelo seu equilíbrio entre estética, durabilidade e sustentabilidade.

 

A escolha consciente de materiais recicláveis e sustentáveis é determinante para um setor da construção mais resiliente, inovador e ambientalmente equilibrado. Investir nestas soluções é investir num futuro com menos desperdício e maior eficiência.

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projecto, contacte-nos.

Casas de banho modernas: Inspiração e considerações essenciais

Casas de Banho modernas

As casas de banho deixaram de ser apenas espaços funcionais para se tornarem autênticos refúgios de conforto, bem-estar e estilo. No A+D Studio Arquitetura, acreditamos que uma casa de banho moderna deve conjugar estética, praticidade e personalidade. Neste artigo, exploramos ideias inspiradoras e os aspetos essenciais a considerar na conceção deste espaço tão importante.

 

  1. Minimalismo com carácter

Linhas simples, cores neutras e materiais naturais (como pedra, madeira e cimento polido) continuam a ser uma forte tendência. O minimalismo moderno aposta numa sensação de ordem e tranquilidade, mas com elementos que acrescentam identidade: um lavatório esculpido, uma torneira em preto mate ou um espelho com luz embutida.

 

  1. A luz como protagonista

A iluminação natural deve ser potenciada sempre que possível, através de janelas amplas, claraboias ou painéis de vidro fosco. Complementarmente, aposte em luzes LED embutidas, fitas decorativas e espelhos retroiluminados para criar diferentes ambientes: relaxante, funcional ou sofisticado.

 

  1. Espaço e organização inteligentes

A funcionalidade é essencial. Mobiliário suspenso, divisões ocultas e nichos embutidos ajudam a manter a casa de banho organizada e visualmente leve. Num projeto moderno, cada centímetro é pensado para combinar utilidade com design.

 

  1. Materiais resistentes e sensoriais

Revestimentos cerâmicos de grande formato, microcimento, madeira tratada e superfícies mate dominam os projetos contemporâneos. Além da durabilidade, oferecem uma experiência tátil e visual sofisticada.

 

  1. Sustentabilidade e eficiência

Torres e chuveiros com sistemas de poupança de água, iluminação LED, ventilação natural e escolha de materiais ecológicos são considerações fundamentais numa abordagem moderna e responsável.

 

Conselho A+D Studio

Antes de iniciar um projeto de remodelação ou construção, defina prioridades: conforto térmico, arrumação, facilidade de limpeza ou estilo visual. Um projeto bem pensado integra todos esses aspetos de forma equilibrada e personalizada.

Na A+D Studio, criamos casas de banho que inspiram e melhoram o dia a dia. Fale connosco para desenhar a sua.

Impacto do SIMPLEX na Arquitetura e Construção em Portugal

Impacto do SIMPLEX na Arquitetura e Construção em Portugal

O programa SIMPLEX tem vindo a transformar a forma como os serviços públicos operam em Portugal. No setor da arquitetura e da construção, o impacto é particularmente significativo em 2024 com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2024. Esta legislação representa um salto qualitativo na simplificação de processos, promovendo maior eficiência, digitalização e responsabilidade técnica.

 

  1. Aceleração dos licenciamentos

O SIMPLEX trouxe a possibilidade de deferimento tácito, onde o silêncio da Câmara Municipal dentro do prazo legal significa aprovação do projeto. Além disso, muitas obras deixam de necessitar de licença formal, podendo iniciar-se com uma simples comunicação prévia ou até estar isentas de controlo prévio.

 

  1. Digitalização de procedimentos

Um dos pilares do SIMPLEX é a digitalização. A criação da Plataforma Eletrónica dos Procedimentos Urbanísticos vai permitir que todos os processos sejam submetidos, acompanhados e decididos online, eliminando deslocações e promovendo maior transparência.

 

  1. Redução de burocracia e encargos

Com menos documentos, menos pedidos de pareceres externos e eliminação de exigências obsoletas (como o alvará de construção ou a ficha técnica da habitação), os projetos tornam-se mais simples e rápidos, poupando tempo e dinheiro a todos os envolvidos.

 

  1. Mais autonomia para arquitetos e engenheiros

O novo regime transfere para os técnicos a responsabilidade pela conformidade dos projetos. Isto valoriza o seu papel e permite que os municípios se concentrem na fiscalização posterior, em vez de na verificação prévia.

 

  1. Maior previsibilidade para investidores e promotores

Com prazos definidos, menos incertezas e procedimentos mais claros, o ambiente torna-se mais atrativo para investir em habitação, reabilitação urbana e projetos turísticos.

 

O SIMPLEX não é apenas uma reforma administrativa — é uma mudança de paradigma. Com menos barreiras e mais responsabilização, a arquitetura e a construção em Portugal ganham eficiência, qualidade e agilidade.

Se tem um projeto em vista, esta é a altura ideal para avançar. Fale connosco e saiba como beneficiar deste novo enquadramento legal.

 

Ainda tem dúvidas, a A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo em todo o processo.

As principais alterações do Decreto-Lei n.º 10/2024: o que muda para quem quer construir ou reabilitar

principais alterações do Decreto-Lei n.º 10/2024:

Entrou em vigor a 4 de março de 2024 o novo Decreto-Lei n.º 10/2024, uma reforma profunda nos licenciamentos urbanísticos em Portugal. Se está a pensar construir, reabilitar ou investir num imóvel, estas mudanças podem acelerar bastante o seu processo. Neste artigo, resumimos o que precisa de saber.

 

  1. Menos burocracia, mais rapidez

Uma das grandes novidades é a simplificação dos licenciamentos. Muitos processos passam a ser feitos por comunicação prévia — basta comunicar à Câmara, sem precisar de aprovação formal. Em alguns casos, nem isso: há intervenções que passam a estar isentas de controlo prévio.

 

  1. Licença tácita: o silêncio vale como aprovação

Se o município não responder dentro do prazo legal, considera-se o projeto aprovado. Este é um mecanismo que pretende evitar atrasos injustificados.

 

  1. Sem necessidade de alvará de licença de construção

Basta o comprovativo do pagamento das taxas para dar início à obra. Esta alteração reduz etapas e tempo de espera.

 

  1. Alterar o uso de um imóvel ficou mais simples

Quer transformar um espaço comercial em habitação, ou vice-versa? Desde que não envolva obras, basta uma comunicação prévia com resposta em 20 dias.

 

  1. Câmaras passam a confiar mais nos técnicos

Os projetos de especialidades (como redes de água, eletricidade ou gás) deixam de ser validados pela Câmara. Passa a ser da responsabilidade dos técnicos habilitados.

 

  1. Digitalização total até 2026

Prevê-se uma plataforma eletrónica nacional, onde será possível submeter, acompanhar e receber decisões de forma 100% digital. Isto vai uniformizar procedimentos em todo o país.

 

  1. Regras mais modernas: adeus a algumas exigências desatualizadas

O antigo Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU) vai sendo revogado progressivamente. Isso permite maior flexibilidade em projetos habitacionais, como a introdução de kitchenettes.

 

O que isto significa para si?

  • Pode iniciar um projeto de construção ou reabilitação com mais confiança e menos demoras
  • Reduzem-se os custos administrativos e o tempo de espera
  • Os técnicos têm mais responsabilidade, mas também mais autonomia
  • A digitalização vai permitir maior transparência e controlo dos processos

Se está a planear um projeto de arquitetura ou reabilitação, fale connosco.

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projecto e à medida das suas expectativas.

Hortas em Casa: Soluções para Apartamentos e Moradias

horta apartamento

A inclusão de hortas urbanas em contextos residenciais — nomeadamente em apartamentos e moradias — é hoje uma opção viável, funcional e valorizada pelos clientes mais conscientes. No atelier, entendemos estas hortas não apenas como tendência, mas como parte integrante de uma arquitetura sustentável e centrada no utilizador.

 

Apartamentos: otimização e criatividade

Nos projetos de apartamentos, o maior desafio é o aproveitamento do espaço disponível. Mas com um bom desenho, é possível integrar hortas até nos ambientes mais compactos:

Varandas com painéis verticais: estruturas leves em madeira ou metal, com vasos modulares, ideais para cultivar aromáticas e pequenos vegetais.

Jardins suspensos em janelas: aproveitamento de soleiras com floreiras integradas na caixilharia.

 

Mini-hortas de interior: pequenas estruturas com iluminação LED própria, ótimas para cozinhas modernas.

 

Do ponto de vista técnico, é essencial garantir:

Boa ventilação e exposição solar;

Substratos leves e bem drenados;

Acessibilidade para rega e manutenção.

 

Moradias: integração no espaço exterior

Em moradias unifamiliares, a flexibilidade espacial permite uma abordagem mais integrada ao desenho da horta:

Canteiros integrados em jardins ou decks;

Hortas modulares junto a muros ou divisórias;

Coberturas vegetadas com área de cultivo, que ajudam no conforto térmico da casa;

Estufas pequenas, perfeitas para zonas com clima mais rigoroso.

 

Aqui, o planeamento deve considerar:

A proximidade à cozinha (usabilidade);

A existência de fontes de água próximas;

O uso de materiais duráveis e integrados no conceito estético da casa.

 

As nossas dicas:

Em apartamentos, usar estrutura vertical com sistema de irrigação por capilaridade.

Em moradias, prever a horta já na fase de estudo prévio, de forma a integrá-la com o paisagismo.

Evitar improvisos: mesmo pequenas hortas precisam de planeamento técnico (drenagem, acessos, manutenção).

 

A arquitetura pode — e deve — ser um meio para uma vida mais sustentável. Com um bom projeto, uma horta em casa pode ser mais do que um elemento decorativo: pode ser parte ativa da vivência do espaço.

 

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projecto e à medida das suas expectativas.

Orçamentos de Casas: o que precisa saber antes de começar a construir

Construir (ou remodelar) uma casa é um dos maiores sonhos de muita gente. Mas, antes de pensar nos acabamentos, na cozinha perfeita ou naquela vista incrível da varanda… é preciso falar sobre o orçamento.

Se está a dar os primeiros passos e quer entender melhor como tudo funciona, este artigo é para si.

Porque é que o orçamento é tão importante?

Um bom orçamento não serve só para saber “quanto vai custar tudo”. Ele ajuda a:

  • Evitar surpresas no meio da obra
  • Tomar decisões com mais segurança
  • Controlar os gastos do início ao fim

Quando feito com detalhe e atenção, o orçamento é o seu melhor aliado durante todo o processo.

O que influencia o valor final?

Cada casa é única, por isso o orçamento também é. Mas há fatores que têm um peso grande no custo final. Veja alguns:

  • Localização do terreno (e suas características)
  • Tamanho da casa
  • Tipo de construção e materiais escolhidos
  • Complexidade do projeto
  • Acabamentos, equipamentos e nível de personalização

E claro, os honorários dos profissionais envolvidos também entram na conta (como o arquiteto, engenheiros, etc.).

Cuidado com estes erros comuns

Muita gente comete erros simples que acabam por sair caros no fim. Aqui vão alguns:

  • Começar sem orçamento fechado
  • Escolher materiais só pelo preço (sem pensar na durabilidade)
  • Não prever custos de licenças e taxas
  • Ignorar os custos com profissionais técnicos
  • Esquecer de reservar um valor para imprevistos (sim, eles acontecem!)

Quer evitar dores de cabeça? Aqui vão algumas sugestões práticas:

  • Estabeleça um limite de orçamento realista;
  • Partilhe esse valor com o arquiteto — juntos é mais fácil encontrar soluções criativas;
  • Trabalhe com um projeto bem definido antes de pedir orçamentos;
  • Compare orçamentos com atenção ao detalhe (não só ao valor final);
  • Pense a longo prazo — investir bem hoje pode poupar muito amanhã.

 

Com o apoio certo, o orçamento da sua casa pode (e deve!) ser algo tranquilo e claro. No nosso atelier, gostamos de trabalhar de forma transparente, sempre a adaptar os projetos ao que o cliente realmente pode e quer investir.

Se está a pensar construir ou remodelar, o primeiro passo é ter um bom planeamento — e nós podemos ajudar nisso.

Fale connosco para agendar uma reunião ou pedir um orçamento inicial.

Vamos analisar o seu caso com atenção, esclarecer dúvidas e, acima de tudo, ajudar a tornar o seu projeto realista e possível.

Legislação, regulamentação e normas

Legislação

 

As regulamentações e normas locais são essenciais para que os projetos estejam em conformidade com as exigências legais e que promovam um ambiente urbano sustentável e equilibrado. Construir uma casa envolve vários desafios, licenças, e legislação, mas com este artigo vai entender os principais regulamentos que orientam a atividade dos arquitetos nos diversos municípios.

Quer construir casa?
Construir uma casa envolve várias considerações, decisões e licenças importantes que merecem atenção. Neste sentido, antes de avançar, é preciso entender que um projeto envolve várias fases, desde a consulta das normas urbanísticas em vigor de cada município e gerais, regulamentos, planificação, licenças, entre outros, até à construção propriamente dita.

Alguns pontos chave que deverá ter em atenção:
Escolha do Local;
Licenças e Permissões;
Custos e Orçamento;
Sustentabilidade e Eficiência Energética;
Os projetos de casas vão muito além de simplesmente criar plantas e desenhos de arquitetura, trata-se de um processo que, tal como qualquer outro, passa por diferentes fases. Desde a análise das necessidades iniciais até a aprovação da obra, o projeto de uma casa envolve estudo prévio, programa preliminar e a solicitação de licenças de construção. É recomendável contratar um arquiteto pois ele poderá efetuar o enquadramento correto dos regulamentos e condicionantes por forma a poder obter ajuda ao longo de todo o processo.

Regulamentação Regional e Municipal
A nível local, o PDM (Plano Diretor Municipal) é o principal instrumento na gestão do território municipal. Os arquitetos, devem ter em consideração este plano que estabelece a estratégia de desenvolvimento urbanístico do município, definindo o uso do solo, as áreas de proteção ambiental e as zonas urbanizáveis.

Adicionalmente ao PDM, os Planos de Urbanização e Planos de Pormenor detalham o território em áreas específicas, estabelecendo normas precisas para a ocupação, uso e transformação do solo. Estes planos são essenciais para garantir a coerência e a integração dos novos desenvolvimentos no tecido urbano existente.

Além disso, os municípios geralmente têm também áreas específicas designadas como Áreas de Reabilitação Urbana, conhecidas como Zonas ARU, e Operações de Reabilitação Urbana (ORU), desempenhado um papel crucial no apoio a projetos de requalificação e reabilitação de edifícios antigos. Os projetos nestas áreas estão sujeitos a regulamentações que incentivam a requalificação do património edificado, promovendo a regeneração urbana e a melhoria das condições de habitabilidade e funcionalidade do espaço urbano.

Procura uma equipa para o seu projeto de arquitetura?
Se está a planear construir ou reabilitar, seja qual for o município, a equipa da A+D Studio está aqui para o ajudar. Contacte-nos para descobrir como podemos ajudá-lo a concretizar os seus sonhos!

Qual o preço de um projecto de arquitectura e de um arquiteto?

Qual o preço de um projecto de arquitectura e de um arquiteto?

Quando se fala em obras de reabilitação ou na construção de um edifício, uma das primeiras perguntas é quanto custa contratar um arquiteto e qual o custo de um projeto de arquitetura. Deste modo, consegue-se prever o montante necessário para construir o projeto dos seus sonhos e perceber um cronograma e respetivos custos fundamentais para o seu orçamento e gestão de expectativas.

O preço de cada profissional ou projeto depende de diversos fatores, entre eles a experiência e a complexidade do que é pedido. Porém, existe uma linha geral que permite ter uma estimativa de custos e que, consequentemente, se poderá transformar num orçamento. Em todo o caso, nada invalida o pedido de orçamento personalizado para conseguir ter acesso ao real custo do que pretende.

De modo a conseguir ajudá-lo a perceber o preço de um arquiteto ou de um projeto de arquitetura, reunimos neste artigo algumas informações relevantes.

 

O que faz um arquiteto?

A arquitetura envolve o processo e o produto do planeamento, conceção, e construção de edifícios ou outras estruturas. Assim, o profissional incumbido de desenhar e projetar edifícios é o arquiteto, que normalmente trabalha com engenheiros e empreiteiros na área de construção. Deste modo, coopera com todas as partes, com o intuito de coordenar e controlar a qualidade da obra.

Este profissional envolve-se em todas as fases do projeto, desde a conceção do conceito, construção até à sua conclusão. Apesar de não ser muito falado, a orientação arquitetónica está disponível para projetos de qualquer envergadura, mediante prazos de concretização distintos. Aliás, estes profissionais podem prestar serviços de consultoria, mesmo quando já existe um plano definido.

 

O que influência o custo de um arquiteto?

Conforme foi referido anteriormente, existem diversas formas de calcular os honorários de um arquiteto. Contudo, outra questão que se coloca é a seguinte: quais são os fatores que, de facto, influenciam o preço de um arquiteto em Portugal?

Tal como seria de esperar, as mais comuns prendem-se com a dimensão do projeto, o acompanhamento ou não de todo o processo de obra e, de forma habitual, a área total da edificação. Porém, existes outros aspetos:

  • Experiência do profissional;
  • O tipo e a quantidade de serviços oferecidos;
  • A complexidade do projeto;
  • Área geográfica onde se situa o edifício.

 

Preço arquiteto e projeto de arquitetura: em que é que se baseia?

Conforme foi explicado, existem algumas variáveis que influenciam na precificação de um projeto de arquitetura. Contudo, convém saber que em Portugal existiram um conjunto de regras que o governo implementou para o cálculo de honorários para projetos.

O primeiro surgiu em 1940 (RCHAP) e mais tarde, em 1972, (ICHPOP), sendo que este último se referia a projetos de obras públicas. Veio substituir o primeiro, cujo cálculo seria feito a partir de uma percentagem do valor da obra a executar. Mais tarde, em 2003, devido à livre circulação de pessoas e bens no espaço comunitário, assim como a livre concorrência do mercado, proibiu-se a fixação de tabelas de preços por parte das associações profissionais. Entre elas encontra-se a Ordem dos Arquitetos.

Atualmente, os profissionais de arquitetura estabelecem e aplicam os valores em conformidade com o seu trabalho. Contudo, existem essencialmente cinco formas de calcular os seus honorários:

 

  1. Custo em função do tempo despendido

Nesta modalidade é difícil determinar um valor em antemão, uma vez que só depois da conclusão do projeto é que se consegue apurar o número de horas gastos na execução do mesmo. Contudo, pode-se fazer uma estimativa que, tal como é possível perceber, poderá diferir do resultado final, que, entre outros, depende do número de alterações feitas.

 

  1. Preço em função do trabalho/valor fixo

Em função do que o cliente pedir, o profissional poderá apresentar um valor fixo pelo trabalho a ser executado. Neste caso, é importante saber em antemão o que está incluído no preço final para que não tenha nenhuma situação inesperada com o seu projeto.

 

  1. Cálculos em função de percentagem

Esta modalidade prevê que os valores dos honorários são definidos com base numa percentagem da estimativa de custos efetuada pelo arquiteto.
A estimativa de custos, tal como o próprio nome indica, tem como base registos feitos pelo profissional bem como nas informações que as entidades públicas e privadas dão para determinadas licenças. Posteriormente, o valor poderá ser acertado após o real custo da obra.

 

  1. Tabela de valor mediante a área

Muitos arquitetos optam por cobrar de acordo com o metro quadrado dos projetos. Porém, este nunca será um fator isolado, equacionando-se conjuntamente com as horas trabalhadas, reputação, complexidade do projeto ou a necessidade de obter licenças

 

  1. Percentagem dos custos de produção

Quando se fala em projetos de maior dimensão, normalmente construções ou remodelações totais, é comum que os profissionais cobrem uma percentagem dos custos totais da construção.

De modo geral, a empresa de arquitetura define a percentagem a pagar após ser considerado o custo total da obra. Assim, é considerada não só a planificação como todo o processo de demolição, construção, instalação de portas e janelas, entre outros.

Tal como seria de esperar, as percentagens variam em função da extensão dos serviços prestados.

 

Quais são os valores mais comuns para estes serviços?

Com base na informação acima, poderá compreender que os valores variam com base em diversos fatores e por esse facto recomendamos pedir um orçamento personalizado. Só assim conseguirá saber o quanto terá de gastar para ter o seu projeto. Se está à procura de arquiteto peça-nos o seu orçamento, teremos todo o gosto em ajudá-lo.

 

4 vantagens de contratar um arquiteto

Se ainda está reticente quanto à sua contratação, a A+D Studio dá-lhe 4 bons motivos para o fazer.

  1. Taxa de sucesso graças às obras planeadas

Independentemente de serem obras de remodelação ou construção, contar com um projeto detalhado ajuda a que a taxa de sucesso da obra seja maior. Assim, o cliente poderá tomar decisões antecipadamente, garantindo que a construção incluirá todos os detalhes pretendidos.

  1. Viabilidade da Obra

Apesar de se pensar que contratar um arquiteto é indispensável, a verdade é que só assim se consegue a viabilidade do projeto. Porquê? Porque, graças às suas formações e experiência, este profissional conseguirá informá-lo sobre diversas questões, entre as quais:

  • Aquisição do terreno ou imóvel;
  • Programa;
  • Implantação;
  • Como garantir soluções sustentáveis;
  • Quais os materiais a escolher e porquê

Em suma, este profissional irá analisar todas as soluções existentes para apresentar a que melhor se adapta às suas necessidades. Isso inclui a famosa relação qualidade-preço.

  1. Projeto personalizado

Algo com que um arquiteto se preocupa é, precisamente, o gosto e as necessidades do cliente. Como tal, irá tentar entender quais são as suas referências, apresentando um projeto funcional e que vá de encontro as suas expectativas.

  1. Cumprimento do projeto

Por último, mas não menos importante, a presença de um arquiteto garante o cumprimento do projeto. Tal acontece, pois, durante a execução da obra existe um acompanhamento técnico, garantindo a qualidade do projeto.

 

Quanto custa um projeto de arquitetura: as exigências que deve ter na contratação

De modo a que a elaboração dos projetos de arquitetura possa ser a correta, é fulcral encontrar profissionais adequados para realizar os serviços que pretende contratar. Assim, é importante ter em conta dois fatores.

  • Os diferentes projetos arquitetónicos

Cada projeto de arquitetura é único e requer competências específicas por parte dos profissionais envolvidos. Desde a conceção de uma moradia até à elaboração de um projeto de grande escala, as exigências variam significativamente. Assim, ao contratar um arquiteto, é essencial verificar se ele possui experiência e competências no tipo de projeto que deseja desenvolver. Tal garante não apenas a qualidade do trabalho final, mas também uma compreensão aprofundada das exigências específicas do projeto, resultando em soluções mais eficazes e inovadoras.

  • Diversos tipos de edifícios

Além da especialidade, existem arquitetos que se podem especializar em diferentes domínios, isto é, em diferentes tipos de projeto ou tipologias de propriedade. Estes fatores podem, inclusive, ter impacto nos orçamentos que são fornecidos ao cliente. Por exemplo, se se tratam de habitações unifamiliares, podem existir diversos projetos, com subdivisões que podem ser aplicadas:

  • Casa geminada: moradias similares que poupam nos custos, uma vez que reduz a área da fachada;
  • Casas em banda: encontram-se encostadas, mas têm apenas duas fachadas, e são muito económicas do ponto de vista dos custos da obra;
  • Habitação isolada: apresenta quatro fachadas, maior autonomia e privacidade. Contudo, é uma habitação mais cara por metro quadrado, dado que tem mais área de fachada;
  • Multifamiliar: alberga várias famílias num só espaço, como é o caso dos condomínios fechados, acesso por galeria, acesso por caixa de escadas, os prédios ou o acesso direto.
  • Unidade hoteleira, entre outros.

 

Procura uma equipa de arquitetos para o seu projeto de arquitetura?

Peça-nos um orçamento e descubra como é que o podemos ajudar!

Projeto de Arquitetura – Orçamento

Projeto de Arquitetura - Orçamento

Explorar os serviços de arquitetura requer uma compreensão clara das etapas envolvidas na solicitação de orçamentos. Explicamos-lhe como funciona o processo de pedido de honorários, perceba quanto custa um arquiteto e conheça a abordagem da A+D Studio Arquitetura na elaboração dos orçamentos.

Pedido de orçamento para o projeto arquitetura

Destacamos aos nossos clientes a importância crucial do pedido de orçamento. Na A+D Studio, não se trata apenas de disponibilizar um orçamento, mas também do compromisso de o realizar ajustado às suas necessidades e de acordo com os seus objetivos. Este processo não só evita erros futuros, mas também permite decisões que resultam numa economia de tempo e financeira para todos.

O cliente necessita de fornecer informações detalhadas sobre o programa que pretende vir a incorporar no seu projeto para que possamos elaborar um orçamento e planeamento ajustado aos seus objetivos e necessidades.

Como funciona o pedido de orçamento?

As diversas etapas que precedem e sucedem o pedido seguem a seguinte ordem:

  1. Primeiro Contacto

Inicialmente, pode dar início ao processo ao entrar em contacto conosco, seja através do nosso formulário de contacto ou por telefone. Nesta fase inicial, pedimos que forneça informações gerais sobre o seu projeto, incluindo a localização, as principais necessidades e objetivos que gostaria de ver integrado no seu projeto.

  1. Avaliação e Esclarecimentos

Seguidamente, dentro de um breve período de tempo, entraremos em contacto para agendamento de uma reunião que tem como objetivo o esclarecimento de eventuais dúvidas e para obter informações adicionais.

  1. Proposta de honorários e Cronograma

Posteriormente, e com base nas informações recolhidas, apresentaremos a nossa proposta de honorários com um cronograma temporal para desenvolvimento das diferentes fases do projeto.

  1. Detalhes dos Serviços

Finalmente, apresentamos uma explicação detalhada dos serviços que oferecemos, esclarecendo cada etapa do processo, desde a conceção até à conclusão. Nesta etapa, fornecemos informações específicas sobre os pagamentos associados a cada fase do projeto, garantindo uma compreensão clara e transparente.

  1. Garantias e Reafirmação da Qualidade

Comprometemo-nos a assegurar qualidade em todas as fases do projeto. Esta garantia reflete a nossa dedicação em fornecer resultados que correspondam às suas expectativas. Ao reiterarmos estes compromissos, pretendemos reforçar a confiança na escolha dos nossos serviços.

 

Está à procura de um orçamento para projeto de arquitetura?

Estamos disponíveis para responder a todas as questões que possa ter ao longo deste processo e incentivamos a sua participação ativa para garantir que todas as suas expectativas são atendidas. Portanto, para obter o seu orçamento personalizado, contacte a equipa de arquitetos da A+D Studio Arquitetura.

Reabilitação de casas

Reabilitação

Reabilitação de casas

As casas antigas possuem um património histórico e arquitetônico único o que com que se distingam das habitações modernas. Sabia que ao reabilitar e recuperar um edifício antigo, está simultaneamente a reduzir a nossa pegada ambiental? Isto ocorre porque muita matéria-prima já existente é aproveitada, preservando, ao mesmo tempo, a sua integridade original e contribuindo para perpetuar o seu legado histórico.

Apesar de parecer um processo simples, é importante ter em consideração que reabilitar casas antigas é um desafio considerável, atendendo que estas maioritariamente detém patologias graves, muitas delas provenientes de infiltração de águas pluviais que danificam por vezes elementos estruturais e não estruturais.

Neste sentido, importa ser elaborado previamente um relatório prévio de avaliação ao estado de conservação do imóvel recolhendo o máximo de elementos que nos permita fazer um diagnóstico do estado de conservação do edifício.

 

Quais são as vantagens de reabilitar casas antigas? E desvantagens?

Se ainda tem algumas reticências em relação a reabilitar um edifício, saiba que as são as vantagens de adquiri-lo e reabilitá-lo são:

  1. Preservação da história: a reabilitação de habitações antigas permite preservar a sua história e a sua arquitetura original, tornando-a num marco cultural e histórico da comunidade;
  2. Reutilização de materiais antigos: ao reconstruir uma casa antiga, é possível reutilizar materiais da época, tais como madeira, tijolos e azulejos, contribuindo assim para um projeto mais sustentável e ambientalmente responsável;
  3. Imóvel com identidade: a reabilitação de habitações antigas permite a preservação do seu estilo único e a sua personalidade, tornando-a num edifício acolhedor e único.

Quanto às desvantagens de reconstruir uma casa antiga, incluem-se os problemas estruturais que precisam ser resolvidos antes da reconstrução, o tempo do projeto (por norma, leva mais tempo a reabilitar uma casa antiga do que uma nova) e os desafios durante a construção.

Contudo, importa salientar que, ainda que aparentemente complexas, as desvantagens da reabilitação de habitações antigas podem ser eficazmente ultrapassadas com o recurso a uma equipa técnica competente e dedicada.

 

Existem apoios para reabilitar casas antigas?

Atualmente, existem algumas créditos destinados à reconstrução de casas antigas. No entanto, existe ainda um outro apoio: o IFRRU 2020.

O IFRRU 2020 é um apoio para reabilitação de edifícios antigos que consiste na atribuição de crédito para apoiar projetos de reabilitação e revitalização urbana, destinado a entidades singulares ou coletivas, públicas ou privadas.

Este apoio abrange:

  • Reabilitação total de edifícios com 30 anos ou mais. Caso não tenham 30 anos, têm que demonstrar um nível de conservação igual ou inferior a 2, isto é, mau ou péssimo;
  • Intervenção em edifícios de habitação social e espaço público;
  • Reabilitação de espaços e/ou de unidades industriais abandonadas.
  • Além destas condições, os edifícios que sofram intervenção devem ser usados para habitação ou para servir outras atividades económicas, seja para utilização coletiva ou não.

 

O que se deve ter em conta ao reconstruir uma casa antiga?

Ao reconstruir uma casa antiga, existem alguns aspetos importantes a ter em consideração, tais como:

  1. Preservação da arquitetura original é importante preservar a aparência e a integridade da arquitetura original, incluindo elementos como janelas, portas, revestimentos ou tetos;
  2. Materiais de construção: devem-se usar materiais de construção adequados e compatíveis com a arquitetura original para garantir a integridade e a durabilidade da estrutura;
  3. Fundações: é crucial verificar e, se é ou não necessário, reforçar as fundações da casa para garantir a sua estabilidade e segurança.
  4. Instalações elétricas e hidráulicas: é necessário atualizar as instalações elétricas e hidráulicas para satisfazer as necessidades modernas, sem comprometer o caráter original da casa;
  5. Isolamento térmico e acústico: é importante garantir o isolamento térmico e acústico adequado para garantir o conforto e a eficiência energética da casa;
  6. Respeito às normas de construção: deve-se garantir que a reconstrução da casa corresponda às normas e regulamentos de construção locais.

 

Ideias para restaurar casas antigas

Se tomou ou esta a pensar tomar a decisão de investir numa habitação antiga com o intuito de a reabilitar, é provável que esteja à procura de inspiração para concretizar os seus objetivos.

Para isso, partilhamos consigo algumas ideias para a reabilitação da sua habitação:

  1. Preservar os elementos históricos, mantendo elementos originais da casa, como pisos, janelas, portas e revestimentos, para preservar a sua integridade histórica;
  2. Reutilizar materiais antigos, tais como tábuas de madeira, tijolos e azulejos, aplique-os em novos projetos de design de interiores para complementar o estilo original da casa;
  3. Adicionar espaços modernos, tais como cozinhas, casas de banho e quartos, mantendo a integridade e o estilo da casa antiga;
  4. Criar jardins, como por exemplo, um jardim de inverno, para complementar a beleza da casa antiga e ter um espaço tranquilo para relaxar;
  5. Iluminação adequada, fazendo uso da luz natural e iluminação artificial para destacar elementos arquitetônicos e criar um ambiente acolhedor;

Para garantir que consegue uma reconstrução que cumpra não só os requisitos legais como também o orçamento para a casa, aconselha-se vivamente a colaboração com profissionais especializados. Neste contexto, o apoio de um arquiteto, revela-se imprescindível.

 

Procura uma solução para reabilitar a sua casa antiga?

Peça-nos um orçamento e descubra como é que o podemos ajudar a reconstruir a sua casa antiga.