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Dec. Lei 10/2024

Planta de Casa: Exemplos e em Que Consiste

Planta de casa

Imagine-se a caminhar pela sua casa antes de erguer a primeira parede: cada divisão banhada pela luz perfeita, a circulação perfeita entre os espaços e detalhes pensados para o seu conforto. A planta de casa é esse mapa dos seus sonhos, a base para evitar imprevistos e criar uma casa que conte a sua história. Ao longo deste artigo, vai descobrir tudo o que precisa de saber para analisar, escolher e optimizar o layout ideal para o seu projecto residencial.

 

O que é uma planta de casa?

Uma planta de casa é um desenho técnico, com escala, que descreve a distribuição de ambientes, estruturas e circulações. Funciona como o guia para construtores, engenheiros e instaladores:

  • Define paredes, pilares e vigas
  • Indica portas, janelas e vãos de passagem
  • Mostra pontos de água, esgotos e ligações eléctricas
  • Representa mobiliário fixo (cozinha, casa de banho, roupeiros)

 

Componentes Principais de uma Planta

  • Escala

Escala reduzida (por exemplo, 1:50 ou 1:100) para relacionar medidas do desenho com as dimensões reais.

  • Cotas

Valores numéricos que indicam comprimentos de paredes, vãos e espaços de circulação.

  • Legenda e Simbologia

Explica símbolos de portas, janelas, louças sanitárias, pontos de luz e interruptores.

  • Orientação Solar

A seta do norte permite optimizar iluminação natural e conforto térmico.

  • Indicação de Níveis

Cotas de piso acabado e desníveis entre áreas (interior/exterior).

 

Casa Térrea

  • Ambientes num único piso, sem escadas
  • Ideal para famílias com crianças pequenas ou mobilidade reduzida
  • Facilidade de integração interior-exterior em jardins e pátios

 

Casa dois pisos (Rés-do-chão + Piso Superior)

  • Áreas sociais (sala, cozinha, sala de jantar) no rés-do-chão
  • Quartos e escritório no piso superior, garantindo privacidade
  • Aproveitamento vertical de terrenos urbanos de área reduzida

 

Plantas em OpenSpace

  • Cozinha, sala de estar e sala de jantar integradas num único espaço
  • Sensação de maior amplitude e flexibilidade de uso
  • Necessidade de estudo de fluxo de circulação e isolamento acústico

 

Normas e Regulamentação

  • Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU): pé-direito mínimo e condições de habitabilidade
  • Regulamentos municipais: recuos, implantação e índices de impermeabilização

 

Checklist para Escolher a Planta Ideal

  • Identificar número de quartos, home office, garagem e áreas de convívio
  • Analisar orientação solar e condicionantes topográficos
  • Definir orçamento e nível de personalização
  • Verificar cumprimento de todas as normas locais e nacionais

 

O que deve considerar ao analisar uma Planta

  • Funcionalidade e Fluxos: perceba se a circulação entre áreas sociais, íntimas e de serviço é lógica e eficiente.
  • Iluminação Natural: avalie a posição de janelas e vãos para garantir entradas de luz em todas as horas do dia.
  • Ventilação e Conforto Térmico: procure corredores de vento e soluções passivas (brises, beirais) para reduzir uso de climatização.
  • Privacidade e Acústica: confira a distância entre quartos e áreas de convívio, e o isolamento entre paredes e pisos.
  • Flexibilidade e Futuras Alterações: identifique espaços multifuncionais que permitam adaptar o uso ao longo dos anos.
  • Cumprimento Normativo: garanta que pé-direito, acessos e recuos cumprem RGEU e regulamentos municipais.
  • Sustentabilidade e Eficiência Energética: analise a orientação para painéis solares, aproveitamento de águas pluviais e materiais eco-friendly.
  • Orçamento e Viabilidade Construtiva: compare custos de fundações, estrutura e acabamentos propostos para evitar surpresas financeiras.
  • Valorização Imobiliária: considere como o projecto pode influenciar a liquidez e o preço de venda futuros.
  • Manutenção e Durabilidade: escolha revestimentos e soluções construtivas que reduzam custos de manutenção a médio e longo prazo.

 

Desenvolver a planta de casa é o primeiro passo para um projecto residencial bem-sucedido. A seleção entre casas térreas, de dois pisos ou em OpenSpace deve alinhar estética, conforto e orçamento.

Para avançar no seu projecto, consulte as nossas soluções personalizadas e solicite um orçamento sem compromisso.

Impacto do SIMPLEX na Arquitetura e Construção em Portugal

Impacto do SIMPLEX na Arquitetura e Construção em Portugal

O programa SIMPLEX tem vindo a transformar a forma como os serviços públicos operam em Portugal. No setor da arquitetura e da construção, o impacto é particularmente significativo em 2024 com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2024. Esta legislação representa um salto qualitativo na simplificação de processos, promovendo maior eficiência, digitalização e responsabilidade técnica.

 

  1. Aceleração dos licenciamentos

O SIMPLEX trouxe a possibilidade de deferimento tácito, onde o silêncio da Câmara Municipal dentro do prazo legal significa aprovação do projeto. Além disso, muitas obras deixam de necessitar de licença formal, podendo iniciar-se com uma simples comunicação prévia ou até estar isentas de controlo prévio.

 

  1. Digitalização de procedimentos

Um dos pilares do SIMPLEX é a digitalização. A criação da Plataforma Eletrónica dos Procedimentos Urbanísticos vai permitir que todos os processos sejam submetidos, acompanhados e decididos online, eliminando deslocações e promovendo maior transparência.

 

  1. Redução de burocracia e encargos

Com menos documentos, menos pedidos de pareceres externos e eliminação de exigências obsoletas (como o alvará de construção ou a ficha técnica da habitação), os projetos tornam-se mais simples e rápidos, poupando tempo e dinheiro a todos os envolvidos.

 

  1. Mais autonomia para arquitetos e engenheiros

O novo regime transfere para os técnicos a responsabilidade pela conformidade dos projetos. Isto valoriza o seu papel e permite que os municípios se concentrem na fiscalização posterior, em vez de na verificação prévia.

 

  1. Maior previsibilidade para investidores e promotores

Com prazos definidos, menos incertezas e procedimentos mais claros, o ambiente torna-se mais atrativo para investir em habitação, reabilitação urbana e projetos turísticos.

 

O SIMPLEX não é apenas uma reforma administrativa — é uma mudança de paradigma. Com menos barreiras e mais responsabilização, a arquitetura e a construção em Portugal ganham eficiência, qualidade e agilidade.

Se tem um projeto em vista, esta é a altura ideal para avançar. Fale connosco e saiba como beneficiar deste novo enquadramento legal.

 

Ainda tem dúvidas, a A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo em todo o processo.

As principais alterações do Decreto-Lei n.º 10/2024: o que muda para quem quer construir ou reabilitar

principais alterações do Decreto-Lei n.º 10/2024:

Entrou em vigor a 4 de março de 2024 o novo Decreto-Lei n.º 10/2024, uma reforma profunda nos licenciamentos urbanísticos em Portugal. Se está a pensar construir, reabilitar ou investir num imóvel, estas mudanças podem acelerar bastante o seu processo. Neste artigo, resumimos o que precisa de saber.

 

  1. Menos burocracia, mais rapidez

Uma das grandes novidades é a simplificação dos licenciamentos. Muitos processos passam a ser feitos por comunicação prévia — basta comunicar à Câmara, sem precisar de aprovação formal. Em alguns casos, nem isso: há intervenções que passam a estar isentas de controlo prévio.

 

  1. Licença tácita: o silêncio vale como aprovação

Se o município não responder dentro do prazo legal, considera-se o projeto aprovado. Este é um mecanismo que pretende evitar atrasos injustificados.

 

  1. Sem necessidade de alvará de licença de construção

Basta o comprovativo do pagamento das taxas para dar início à obra. Esta alteração reduz etapas e tempo de espera.

 

  1. Alterar o uso de um imóvel ficou mais simples

Quer transformar um espaço comercial em habitação, ou vice-versa? Desde que não envolva obras, basta uma comunicação prévia com resposta em 20 dias.

 

  1. Câmaras passam a confiar mais nos técnicos

Os projetos de especialidades (como redes de água, eletricidade ou gás) deixam de ser validados pela Câmara. Passa a ser da responsabilidade dos técnicos habilitados.

 

  1. Digitalização total até 2026

Prevê-se uma plataforma eletrónica nacional, onde será possível submeter, acompanhar e receber decisões de forma 100% digital. Isto vai uniformizar procedimentos em todo o país.

 

  1. Regras mais modernas: adeus a algumas exigências desatualizadas

O antigo Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU) vai sendo revogado progressivamente. Isso permite maior flexibilidade em projetos habitacionais, como a introdução de kitchenettes.

 

O que isto significa para si?

  • Pode iniciar um projeto de construção ou reabilitação com mais confiança e menos demoras
  • Reduzem-se os custos administrativos e o tempo de espera
  • Os técnicos têm mais responsabilidade, mas também mais autonomia
  • A digitalização vai permitir maior transparência e controlo dos processos

Se está a planear um projeto de arquitetura ou reabilitação, fale connosco.

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projecto e à medida das suas expectativas.