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Dec. Lei 10/2024

Impacto do SIMPLEX na Arquitetura e Construção em Portugal

Impacto do SIMPLEX na Arquitetura e Construção em Portugal

O programa SIMPLEX tem vindo a transformar a forma como os serviços públicos operam em Portugal. No setor da arquitetura e da construção, o impacto é particularmente significativo em 2024 com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2024. Esta legislação representa um salto qualitativo na simplificação de processos, promovendo maior eficiência, digitalização e responsabilidade técnica.

 

  1. Aceleração dos licenciamentos

O SIMPLEX trouxe a possibilidade de deferimento tácito, onde o silêncio da Câmara Municipal dentro do prazo legal significa aprovação do projeto. Além disso, muitas obras deixam de necessitar de licença formal, podendo iniciar-se com uma simples comunicação prévia ou até estar isentas de controlo prévio.

 

  1. Digitalização de procedimentos

Um dos pilares do SIMPLEX é a digitalização. A criação da Plataforma Eletrónica dos Procedimentos Urbanísticos vai permitir que todos os processos sejam submetidos, acompanhados e decididos online, eliminando deslocações e promovendo maior transparência.

 

  1. Redução de burocracia e encargos

Com menos documentos, menos pedidos de pareceres externos e eliminação de exigências obsoletas (como o alvará de construção ou a ficha técnica da habitação), os projetos tornam-se mais simples e rápidos, poupando tempo e dinheiro a todos os envolvidos.

 

  1. Mais autonomia para arquitetos e engenheiros

O novo regime transfere para os técnicos a responsabilidade pela conformidade dos projetos. Isto valoriza o seu papel e permite que os municípios se concentrem na fiscalização posterior, em vez de na verificação prévia.

 

  1. Maior previsibilidade para investidores e promotores

Com prazos definidos, menos incertezas e procedimentos mais claros, o ambiente torna-se mais atrativo para investir em habitação, reabilitação urbana e projetos turísticos.

 

O SIMPLEX não é apenas uma reforma administrativa — é uma mudança de paradigma. Com menos barreiras e mais responsabilização, a arquitetura e a construção em Portugal ganham eficiência, qualidade e agilidade.

Se tem um projeto em vista, esta é a altura ideal para avançar. Fale connosco e saiba como beneficiar deste novo enquadramento legal.

 

Ainda tem dúvidas, a A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo em todo o processo.

As principais alterações do Decreto-Lei n.º 10/2024: o que muda para quem quer construir ou reabilitar

principais alterações do Decreto-Lei n.º 10/2024:

Entrou em vigor a 4 de março de 2024 o novo Decreto-Lei n.º 10/2024, uma reforma profunda nos licenciamentos urbanísticos em Portugal. Se está a pensar construir, reabilitar ou investir num imóvel, estas mudanças podem acelerar bastante o seu processo. Neste artigo, resumimos o que precisa de saber.

 

  1. Menos burocracia, mais rapidez

Uma das grandes novidades é a simplificação dos licenciamentos. Muitos processos passam a ser feitos por comunicação prévia — basta comunicar à Câmara, sem precisar de aprovação formal. Em alguns casos, nem isso: há intervenções que passam a estar isentas de controlo prévio.

 

  1. Licença tácita: o silêncio vale como aprovação

Se o município não responder dentro do prazo legal, considera-se o projeto aprovado. Este é um mecanismo que pretende evitar atrasos injustificados.

 

  1. Sem necessidade de alvará de licença de construção

Basta o comprovativo do pagamento das taxas para dar início à obra. Esta alteração reduz etapas e tempo de espera.

 

  1. Alterar o uso de um imóvel ficou mais simples

Quer transformar um espaço comercial em habitação, ou vice-versa? Desde que não envolva obras, basta uma comunicação prévia com resposta em 20 dias.

 

  1. Câmaras passam a confiar mais nos técnicos

Os projetos de especialidades (como redes de água, eletricidade ou gás) deixam de ser validados pela Câmara. Passa a ser da responsabilidade dos técnicos habilitados.

 

  1. Digitalização total até 2026

Prevê-se uma plataforma eletrónica nacional, onde será possível submeter, acompanhar e receber decisões de forma 100% digital. Isto vai uniformizar procedimentos em todo o país.

 

  1. Regras mais modernas: adeus a algumas exigências desatualizadas

O antigo Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU) vai sendo revogado progressivamente. Isso permite maior flexibilidade em projetos habitacionais, como a introdução de kitchenettes.

 

O que isto significa para si?

  • Pode iniciar um projeto de construção ou reabilitação com mais confiança e menos demoras
  • Reduzem-se os custos administrativos e o tempo de espera
  • Os técnicos têm mais responsabilidade, mas também mais autonomia
  • A digitalização vai permitir maior transparência e controlo dos processos

Se está a planear um projeto de arquitetura ou reabilitação, fale connosco.

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo a escolher as melhores soluções para o seu projecto e à medida das suas expectativas.