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Orçamentos de Casas: o que precisa saber antes de começar a construir

Construir (ou remodelar) uma casa é um dos maiores sonhos de muita gente. Mas, antes de pensar nos acabamentos, na cozinha perfeita ou naquela vista incrível da varanda… é preciso falar sobre o orçamento.

Se está a dar os primeiros passos e quer entender melhor como tudo funciona, este artigo é para si.

Porque é que o orçamento é tão importante?

Um bom orçamento não serve só para saber “quanto vai custar tudo”. Ele ajuda a:

  • Evitar surpresas no meio da obra
  • Tomar decisões com mais segurança
  • Controlar os gastos do início ao fim

Quando feito com detalhe e atenção, o orçamento é o seu melhor aliado durante todo o processo.

O que influencia o valor final?

Cada casa é única, por isso o orçamento também é. Mas há fatores que têm um peso grande no custo final. Veja alguns:

  • Localização do terreno (e suas características)
  • Tamanho da casa
  • Tipo de construção e materiais escolhidos
  • Complexidade do projeto
  • Acabamentos, equipamentos e nível de personalização

E claro, os honorários dos profissionais envolvidos também entram na conta (como o arquiteto, engenheiros, etc.).

Cuidado com estes erros comuns

Muita gente comete erros simples que acabam por sair caros no fim. Aqui vão alguns:

  • Começar sem orçamento fechado
  • Escolher materiais só pelo preço (sem pensar na durabilidade)
  • Não prever custos de licenças e taxas
  • Ignorar os custos com profissionais técnicos
  • Esquecer de reservar um valor para imprevistos (sim, eles acontecem!)

Quer evitar dores de cabeça? Aqui vão algumas sugestões práticas:

  • Estabeleça um limite de orçamento realista;
  • Partilhe esse valor com o arquiteto — juntos é mais fácil encontrar soluções criativas;
  • Trabalhe com um projeto bem definido antes de pedir orçamentos;
  • Compare orçamentos com atenção ao detalhe (não só ao valor final);
  • Pense a longo prazo — investir bem hoje pode poupar muito amanhã.

 

Com o apoio certo, o orçamento da sua casa pode (e deve!) ser algo tranquilo e claro. No nosso atelier, gostamos de trabalhar de forma transparente, sempre a adaptar os projetos ao que o cliente realmente pode e quer investir.

Se está a pensar construir ou remodelar, o primeiro passo é ter um bom planeamento — e nós podemos ajudar nisso.

Fale connosco para agendar uma reunião ou pedir um orçamento inicial.

Vamos analisar o seu caso com atenção, esclarecer dúvidas e, acima de tudo, ajudar a tornar o seu projeto realista e possível.

Qual o preço de um projecto de arquitectura e de um arquiteto?

Qual o preço de um projecto de arquitectura e de um arquiteto?

Quando se fala em obras de reabilitação ou na construção de um edifício, uma das primeiras perguntas é quanto custa contratar um arquiteto e qual o custo de um projeto de arquitetura. Deste modo, consegue-se prever o montante necessário para construir o projeto dos seus sonhos e perceber um cronograma e respetivos custos fundamentais para o seu orçamento e gestão de expectativas.

O preço de cada profissional ou projeto depende de diversos fatores, entre eles a experiência e a complexidade do que é pedido. Porém, existe uma linha geral que permite ter uma estimativa de custos e que, consequentemente, se poderá transformar num orçamento. Em todo o caso, nada invalida o pedido de orçamento personalizado para conseguir ter acesso ao real custo do que pretende.

De modo a conseguir ajudá-lo a perceber o preço de um arquiteto ou de um projeto de arquitetura, reunimos neste artigo algumas informações relevantes.

 

O que faz um arquiteto?

A arquitetura envolve o processo e o produto do planeamento, conceção, e construção de edifícios ou outras estruturas. Assim, o profissional incumbido de desenhar e projetar edifícios é o arquiteto, que normalmente trabalha com engenheiros e empreiteiros na área de construção. Deste modo, coopera com todas as partes, com o intuito de coordenar e controlar a qualidade da obra.

Este profissional envolve-se em todas as fases do projeto, desde a conceção do conceito, construção até à sua conclusão. Apesar de não ser muito falado, a orientação arquitetónica está disponível para projetos de qualquer envergadura, mediante prazos de concretização distintos. Aliás, estes profissionais podem prestar serviços de consultoria, mesmo quando já existe um plano definido.

 

O que influência o custo de um arquiteto?

Conforme foi referido anteriormente, existem diversas formas de calcular os honorários de um arquiteto. Contudo, outra questão que se coloca é a seguinte: quais são os fatores que, de facto, influenciam o preço de um arquiteto em Portugal?

Tal como seria de esperar, as mais comuns prendem-se com a dimensão do projeto, o acompanhamento ou não de todo o processo de obra e, de forma habitual, a área total da edificação. Porém, existes outros aspetos:

  • Experiência do profissional;
  • O tipo e a quantidade de serviços oferecidos;
  • A complexidade do projeto;
  • Área geográfica onde se situa o edifício.

 

Preço arquiteto e projeto de arquitetura: em que é que se baseia?

Conforme foi explicado, existem algumas variáveis que influenciam na precificação de um projeto de arquitetura. Contudo, convém saber que em Portugal existiram um conjunto de regras que o governo implementou para o cálculo de honorários para projetos.

O primeiro surgiu em 1940 (RCHAP) e mais tarde, em 1972, (ICHPOP), sendo que este último se referia a projetos de obras públicas. Veio substituir o primeiro, cujo cálculo seria feito a partir de uma percentagem do valor da obra a executar. Mais tarde, em 2003, devido à livre circulação de pessoas e bens no espaço comunitário, assim como a livre concorrência do mercado, proibiu-se a fixação de tabelas de preços por parte das associações profissionais. Entre elas encontra-se a Ordem dos Arquitetos.

Atualmente, os profissionais de arquitetura estabelecem e aplicam os valores em conformidade com o seu trabalho. Contudo, existem essencialmente cinco formas de calcular os seus honorários:

 

  1. Custo em função do tempo despendido

Nesta modalidade é difícil determinar um valor em antemão, uma vez que só depois da conclusão do projeto é que se consegue apurar o número de horas gastos na execução do mesmo. Contudo, pode-se fazer uma estimativa que, tal como é possível perceber, poderá diferir do resultado final, que, entre outros, depende do número de alterações feitas.

 

  1. Preço em função do trabalho/valor fixo

Em função do que o cliente pedir, o profissional poderá apresentar um valor fixo pelo trabalho a ser executado. Neste caso, é importante saber em antemão o que está incluído no preço final para que não tenha nenhuma situação inesperada com o seu projeto.

 

  1. Cálculos em função de percentagem

Esta modalidade prevê que os valores dos honorários são definidos com base numa percentagem da estimativa de custos efetuada pelo arquiteto.
A estimativa de custos, tal como o próprio nome indica, tem como base registos feitos pelo profissional bem como nas informações que as entidades públicas e privadas dão para determinadas licenças. Posteriormente, o valor poderá ser acertado após o real custo da obra.

 

  1. Tabela de valor mediante a área

Muitos arquitetos optam por cobrar de acordo com o metro quadrado dos projetos. Porém, este nunca será um fator isolado, equacionando-se conjuntamente com as horas trabalhadas, reputação, complexidade do projeto ou a necessidade de obter licenças

 

  1. Percentagem dos custos de produção

Quando se fala em projetos de maior dimensão, normalmente construções ou remodelações totais, é comum que os profissionais cobrem uma percentagem dos custos totais da construção.

De modo geral, a empresa de arquitetura define a percentagem a pagar após ser considerado o custo total da obra. Assim, é considerada não só a planificação como todo o processo de demolição, construção, instalação de portas e janelas, entre outros.

Tal como seria de esperar, as percentagens variam em função da extensão dos serviços prestados.

 

Quais são os valores mais comuns para estes serviços?

Com base na informação acima, poderá compreender que os valores variam com base em diversos fatores e por esse facto recomendamos pedir um orçamento personalizado. Só assim conseguirá saber o quanto terá de gastar para ter o seu projeto. Se está à procura de arquiteto peça-nos o seu orçamento, teremos todo o gosto em ajudá-lo.

 

4 vantagens de contratar um arquiteto

Se ainda está reticente quanto à sua contratação, a A+D Studio dá-lhe 4 bons motivos para o fazer.

  1. Taxa de sucesso graças às obras planeadas

Independentemente de serem obras de remodelação ou construção, contar com um projeto detalhado ajuda a que a taxa de sucesso da obra seja maior. Assim, o cliente poderá tomar decisões antecipadamente, garantindo que a construção incluirá todos os detalhes pretendidos.

  1. Viabilidade da Obra

Apesar de se pensar que contratar um arquiteto é indispensável, a verdade é que só assim se consegue a viabilidade do projeto. Porquê? Porque, graças às suas formações e experiência, este profissional conseguirá informá-lo sobre diversas questões, entre as quais:

  • Aquisição do terreno ou imóvel;
  • Programa;
  • Implantação;
  • Como garantir soluções sustentáveis;
  • Quais os materiais a escolher e porquê

Em suma, este profissional irá analisar todas as soluções existentes para apresentar a que melhor se adapta às suas necessidades. Isso inclui a famosa relação qualidade-preço.

  1. Projeto personalizado

Algo com que um arquiteto se preocupa é, precisamente, o gosto e as necessidades do cliente. Como tal, irá tentar entender quais são as suas referências, apresentando um projeto funcional e que vá de encontro as suas expectativas.

  1. Cumprimento do projeto

Por último, mas não menos importante, a presença de um arquiteto garante o cumprimento do projeto. Tal acontece, pois, durante a execução da obra existe um acompanhamento técnico, garantindo a qualidade do projeto.

 

Quanto custa um projeto de arquitetura: as exigências que deve ter na contratação

De modo a que a elaboração dos projetos de arquitetura possa ser a correta, é fulcral encontrar profissionais adequados para realizar os serviços que pretende contratar. Assim, é importante ter em conta dois fatores.

  • Os diferentes projetos arquitetónicos

Cada projeto de arquitetura é único e requer competências específicas por parte dos profissionais envolvidos. Desde a conceção de uma moradia até à elaboração de um projeto de grande escala, as exigências variam significativamente. Assim, ao contratar um arquiteto, é essencial verificar se ele possui experiência e competências no tipo de projeto que deseja desenvolver. Tal garante não apenas a qualidade do trabalho final, mas também uma compreensão aprofundada das exigências específicas do projeto, resultando em soluções mais eficazes e inovadoras.

  • Diversos tipos de edifícios

Além da especialidade, existem arquitetos que se podem especializar em diferentes domínios, isto é, em diferentes tipos de projeto ou tipologias de propriedade. Estes fatores podem, inclusive, ter impacto nos orçamentos que são fornecidos ao cliente. Por exemplo, se se tratam de habitações unifamiliares, podem existir diversos projetos, com subdivisões que podem ser aplicadas:

  • Casa geminada: moradias similares que poupam nos custos, uma vez que reduz a área da fachada;
  • Casas em banda: encontram-se encostadas, mas têm apenas duas fachadas, e são muito económicas do ponto de vista dos custos da obra;
  • Habitação isolada: apresenta quatro fachadas, maior autonomia e privacidade. Contudo, é uma habitação mais cara por metro quadrado, dado que tem mais área de fachada;
  • Multifamiliar: alberga várias famílias num só espaço, como é o caso dos condomínios fechados, acesso por galeria, acesso por caixa de escadas, os prédios ou o acesso direto.
  • Unidade hoteleira, entre outros.

 

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Peça-nos um orçamento e descubra como é que o podemos ajudar!

Reabilitação de casas

Reabilitação

Reabilitação de casas

As casas antigas possuem um património histórico e arquitetônico único o que com que se distingam das habitações modernas. Sabia que ao reabilitar e recuperar um edifício antigo, está simultaneamente a reduzir a nossa pegada ambiental? Isto ocorre porque muita matéria-prima já existente é aproveitada, preservando, ao mesmo tempo, a sua integridade original e contribuindo para perpetuar o seu legado histórico.

Apesar de parecer um processo simples, é importante ter em consideração que reabilitar casas antigas é um desafio considerável, atendendo que estas maioritariamente detém patologias graves, muitas delas provenientes de infiltração de águas pluviais que danificam por vezes elementos estruturais e não estruturais.

Neste sentido, importa ser elaborado previamente um relatório prévio de avaliação ao estado de conservação do imóvel recolhendo o máximo de elementos que nos permita fazer um diagnóstico do estado de conservação do edifício.

 

Quais são as vantagens de reabilitar casas antigas? E desvantagens?

Se ainda tem algumas reticências em relação a reabilitar um edifício, saiba que as são as vantagens de adquiri-lo e reabilitá-lo são:

  1. Preservação da história: a reabilitação de habitações antigas permite preservar a sua história e a sua arquitetura original, tornando-a num marco cultural e histórico da comunidade;
  2. Reutilização de materiais antigos: ao reconstruir uma casa antiga, é possível reutilizar materiais da época, tais como madeira, tijolos e azulejos, contribuindo assim para um projeto mais sustentável e ambientalmente responsável;
  3. Imóvel com identidade: a reabilitação de habitações antigas permite a preservação do seu estilo único e a sua personalidade, tornando-a num edifício acolhedor e único.

Quanto às desvantagens de reconstruir uma casa antiga, incluem-se os problemas estruturais que precisam ser resolvidos antes da reconstrução, o tempo do projeto (por norma, leva mais tempo a reabilitar uma casa antiga do que uma nova) e os desafios durante a construção.

Contudo, importa salientar que, ainda que aparentemente complexas, as desvantagens da reabilitação de habitações antigas podem ser eficazmente ultrapassadas com o recurso a uma equipa técnica competente e dedicada.

 

Existem apoios para reabilitar casas antigas?

Atualmente, existem algumas créditos destinados à reconstrução de casas antigas. No entanto, existe ainda um outro apoio: o IFRRU 2020.

O IFRRU 2020 é um apoio para reabilitação de edifícios antigos que consiste na atribuição de crédito para apoiar projetos de reabilitação e revitalização urbana, destinado a entidades singulares ou coletivas, públicas ou privadas.

Este apoio abrange:

  • Reabilitação total de edifícios com 30 anos ou mais. Caso não tenham 30 anos, têm que demonstrar um nível de conservação igual ou inferior a 2, isto é, mau ou péssimo;
  • Intervenção em edifícios de habitação social e espaço público;
  • Reabilitação de espaços e/ou de unidades industriais abandonadas.
  • Além destas condições, os edifícios que sofram intervenção devem ser usados para habitação ou para servir outras atividades económicas, seja para utilização coletiva ou não.

 

O que se deve ter em conta ao reconstruir uma casa antiga?

Ao reconstruir uma casa antiga, existem alguns aspetos importantes a ter em consideração, tais como:

  1. Preservação da arquitetura original é importante preservar a aparência e a integridade da arquitetura original, incluindo elementos como janelas, portas, revestimentos ou tetos;
  2. Materiais de construção: devem-se usar materiais de construção adequados e compatíveis com a arquitetura original para garantir a integridade e a durabilidade da estrutura;
  3. Fundações: é crucial verificar e, se é ou não necessário, reforçar as fundações da casa para garantir a sua estabilidade e segurança.
  4. Instalações elétricas e hidráulicas: é necessário atualizar as instalações elétricas e hidráulicas para satisfazer as necessidades modernas, sem comprometer o caráter original da casa;
  5. Isolamento térmico e acústico: é importante garantir o isolamento térmico e acústico adequado para garantir o conforto e a eficiência energética da casa;
  6. Respeito às normas de construção: deve-se garantir que a reconstrução da casa corresponda às normas e regulamentos de construção locais.

 

Ideias para restaurar casas antigas

Se tomou ou esta a pensar tomar a decisão de investir numa habitação antiga com o intuito de a reabilitar, é provável que esteja à procura de inspiração para concretizar os seus objetivos.

Para isso, partilhamos consigo algumas ideias para a reabilitação da sua habitação:

  1. Preservar os elementos históricos, mantendo elementos originais da casa, como pisos, janelas, portas e revestimentos, para preservar a sua integridade histórica;
  2. Reutilizar materiais antigos, tais como tábuas de madeira, tijolos e azulejos, aplique-os em novos projetos de design de interiores para complementar o estilo original da casa;
  3. Adicionar espaços modernos, tais como cozinhas, casas de banho e quartos, mantendo a integridade e o estilo da casa antiga;
  4. Criar jardins, como por exemplo, um jardim de inverno, para complementar a beleza da casa antiga e ter um espaço tranquilo para relaxar;
  5. Iluminação adequada, fazendo uso da luz natural e iluminação artificial para destacar elementos arquitetônicos e criar um ambiente acolhedor;

Para garantir que consegue uma reconstrução que cumpra não só os requisitos legais como também o orçamento para a casa, aconselha-se vivamente a colaboração com profissionais especializados. Neste contexto, o apoio de um arquiteto, revela-se imprescindível.

 

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Recuperar uma casa antiga

Reabilitação

Recuperar uma casa antiga

Para iniciar um projeto de recuperação de uma casa antiga, é essencial perceber quais são os requisitos necessários para o licenciamento. Deve inicialmente, certificar-se se as obras planeadas carecem ou não de controlo.

A comunicação prévia consiste numa declaração que, quando devidamente elaborada, autoriza o interessado a prosseguir imediatamente certas atividades urbanas após o pagamento das taxas aplicáveis, sem necessidade de solicitar permissões adicionais. Esta modalidade de procedimento possibilita a realização de diversas obras:

  • construção
  • reconstrução
  • ampliação
  • alterações

Para tal, têm de estar enquadradas nos diversos contextos:

  • Se encontram dentro de área abrangida por loteamento ou plano de pormenor, desde que se refere a obras de reconstrução que não impliquem o aumento na altura da fachada ou no número de pisos.
  • Sejam referentes a obras localizadas numa “Área de Frente Urbana Contínua Consolidada”, que estejam em conformidade com o plano diretor municipal e das quais não resulte numa construção mais alta do que a altura predominante das fachadas da linha edificada do lado da rua onde se insere a nova construção, entre as duas transversais mais próximas, em ambas as direções.
  • Estão relacionadas à construção de piscinas associadas à construção principal.
  • Tenham sido precedidas por uma informação prévia favorável, conforme estipulado nos termos dos n.ºs 2 e 3 do artigo 14.º do Regulamento Jurídico da Urbanização e da Edificação.

 

Comunicação prévia de obra de edificação

  1. Este processo compreende os seguintes passos:
  2. Submissão do pedido e pagamento da taxa respetiva pelo requerente
  3. Verificação dos documentos instrutórios pelos serviços municipais
  4. Análise do pedido, pelos serviços municipais
  5. Deferimento pelos serviços municipais
  6. Cálculo das taxas e notificação ao requerente para pagamento
  7. Pagamento efetuado pelo requerente

 

Comunicação prévia de obra de edificação simplificada

Esta modalidade permite ao requerente comunicar previamente as obras de edificação.

O início das obras é autorizado após uma comunicação prévia bem instruída e o pagamento das taxas aplicáveis à intervenção urbana. A documentação que confirma a submissão à Câmara Municipal e o pagamento das taxas serve como título para essa comunicação prévia.

As substituições de materiais de revestimento exterior ou telhados que não alterem a implantação, juntamente com mudanças de cor, estão sujeitas a um processo simplificado de instrução nos seus procedimentos.

No entanto, se o imóvel for de INTERESSE PATRIMONIAL… o procedimento a instruir será um Licenciamento.

 

Operações Urbanísticas Envolvendo Demolição

A Lei n.º 79/2017, de 18 de agosto, destinada a instituir medidas de preservação do patrimônio azulejar e que alterou o RJUE, estabelece que estão sujeitas a controlo prévio de licenciamento as intervenções urbanísticas que resultem na remoção de azulejos das fachadas. Tal aplica-se independentemente da sua confrontação para espaços públicos ou logradouros. No caso das operações urbanísticas descritas nas alíneas a) a e) e i) do n.º 2 do artigo 4.º, a demolição de fachadas revestidas com azulejos ou a remoção destes requer licença específica da Câmara Municipal, podendo ser motivo de recusa, exceto em circunstâncias devidamente justificadas e autorizadas pela ausência ou valor patrimonial limitado dos azulejos.

Por outro lado, nos termos definidos no artigo 157º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), a demolição de edifícios deve ser autorizada quando:

  1. Quando for necessária para a execução de plano de urbanização ou plano de pormenor;
  2. Quando for integrada em operação de reabilitação urbana, prevista no quadro de uma unidade de execução ou de plano intermunicipal ou de plano municipal;
  3. Quando os edifícios careçam de condições de segurança ou de salubridade indispensáveis ao fim a que se destinam e a respetiva beneficiação ou reparação for técnica ou economicamente inviável;
  4. Quando as características arquitetônicas dos edifícios ou a sua integração urbanística revelem falta de qualidade ou desadequação.

Assim, as intervenções urbanísticas que envolvam a demolição de estruturas, é necessário que o pedido inclua um relatório detalhado sobre o imóvel a demolir. Esse relatório deve conter a memória descritiva, levantamento fotográfico, levantamento arquitetônico ou qualquer outro método que permita uma avaliação completa da proposta de demolição.

Os serviços municipais podem autorizar a realização da demolição, desde que justificada, com a condição de que haja contacto prévio com a Divisão Municipal de Património Cultural. Esse contacto visa avaliar a relevância para o Banco de Materiais dos elementos construtivos removidos, tais como cantarias, ferros forjados, azulejos, carpintaria, entre outros.

 

Procedimento Simplificado

Para além do estipulado na Lei n.º 79/2017, de 18 de agosto, estão sujeitas a um procedimento simplificado, no que diz respeito à instrução dos processos, as obras que envolvem a substituição de materiais de revestimento exterior ou de cobertura, contanto que não impliquem alterações à implantação, assim como às alterações de cor.

Os elementos instrutórios para esta autorização incluem os elementos especificados no formulário próprio de cada Câmara Municipal. Para tais operações urbanísticas, a memória descritiva e justificativo deve sempre mencionar as cores, fazendo referência à paleta de cores RAL ou NCS (Sistema Natural de Cores), ou, quando aplicável, apresentar uma amostra da cor ou do material a ser utilizado, além de detalhar os materiais utilizados nas fachadas e na cobertura.

A A+D Studio Arquitectura poderá ajudá-lo na reabilitação o seu imóvel, selecionando as melhores soluções para o seu projeto e à medida das suas expectativas.

Certificação energética em casas antigas

Reabilitação - Certificado energético

Certificação energética em casas antigas

Como explicamos num outro artigo, certificação energética é um documento que avalia o desempenho energético de um edifício,  atribuindo-lhe uma classificação de eficiência energética numa escala de A+ (mais eficiente) a F (menos eficiente). Este processo envolve uma análise das características do edifício, os materiais com que foi construído, incluindo isolamento, sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, entre outros. No nosso país, a certificação energética é obrigatória tanto para edifícios novos como para os existentes, quando estes são colocados para venda ou arrendamento.

O certificado energético é obrigatório em casas antigas?

No que diz respeito à legislação portuguesa sobre a certificação energética de edifícios antigos, esta é regida pelo Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto. Este, estabelece as normas e procedimentos para a certificação energética em Portugal, incluindo a obrigatoriedade do certificado energético em casa antigas a partir do momento em que são colocadas à venda ou para arredar.

O certificado tem de ser apresentado aquando da celebração do contrato de compra/venda ou arrendamento, atestando, que a informação sobre a que classe energética o imóvel pertence. Os edifícios que sejam alvo de intervenções superiores a 25% do seu valor são obrigados a solicitar a emissão do certificado energético.

Quando se trata de casas antigas em Portugal, a certificação energética pode ser um desafio devido às características específicas destes edifícios devido às paredes, janelas desatualizadas e sistemas de aquecimento ineficientes ou inexistente. Ainda assim, é fundamental cumprir com a legislação em vigor, que não só permite aos proprietários compreenderem o desempenho energético das suas propriedades, como também informa potenciais compradores ou inquilinos sobre os gastos/custos de energia associados.

Situações que dispensam a apresentação de certificado energético

Existem no entanto algumas situações específicas em que a apresentação do certificado energético não é obrigatória. De acordo com a legislação em vigor, algumas das situações que dispensam a apresentação deste certificado incluem:

  • Os edifícios unifamiliares na medida em que constituam edifícios autónomos com área útil igual ou inferior a 50m2;
  • Os edifícios de comércio e serviços devolutos, até à sua venda ou locação depois da entrada em vigor do presente diploma;
  • Os edifícios em ruínas;

Para mais informações consulte o nosso artigo ou através do website oficial da ADENE.